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'Sensação foi de tsunami', diz brasileira após explosão em Beirute

A produtora de televisão Rebekkah Maatouck conta que voou com o impacto e ficou com estilhaços dos vidros de seu apartamento no corpo 

Internacional|Márcio Pinho, do R7

Rebekkah Maatouck, brasileira que mora no Líbano
Rebekkah Maatouck, brasileira que mora no Líbano Rebekkah Maatouck, brasileira que mora no Líbano

“A sensação foi de um terremoto com tsunami”, afirma a brasileira Rebekkah Maatouk, residente em Beirute e uma das habitantes da cidade a presenciar uma forte explosão no porto da capital libanesa nesta terça-feira (4), que deixou ao menos 73 mortos e 3.700 feridos.

Rebekkah mora com a mãe e os irmãos em um prédio há cerca de 20 minutos do porto, de carro, e sentiu como se o impacto fosse ao lado do edifício. Ela conta que eles se aproximaram da janela para ver a fumaça ao longe, quando sentiram a explosão. “Voamos para trás. A cortina salvou nossos rostos quando os vidros quebraram. Foi assustador”, conta. Os parentes e ela, porém, ficaram com pequenos estilhaços nos braços e nas pernas.

Leia mais: 'Quase todas as janelas do meu apartamento vieram a baixo', diz brasileiro sobre explosão em Beirute

Residente no Líbano há 18 anos, a produtora de televisão é nascida no país do Oriente Médio, mas passou grande parte da vida em São Paulo, onde tem família. Após se formar em Comunicação Social, a brasileira naturalizada decidiu fazer o caminho de volta para o Líbano e, quase duas décadas depois, conta que “todo dia é uma aventura” a vida no país. Ela já vivenciou de perto, entre outras coisas, a Guerra do Líbano, em 2006, e diferentes atentados, como o que matou o ex-primeiro-ministro Rafik Hariri.

Vidros estilhaçados no apartamento de Rebekkah, em Beirute
Vidros estilhaçados no apartamento de Rebekkah, em Beirute Vidros estilhaçados no apartamento de Rebekkah, em Beirute

Ainda sem saber do que se trata a explosão desta terça, Rebekkah afirma que a informação que corre na cidade é a de que havia produtos perigosos estocados no local, como nitrato de amônio. Ela diz torcer por tempos de paz no país. Isso porque além dos problemas tradicionais, o Líbano enfrenta no momento uma forte crise econômica e tem que lidar com a pandemia de covid-19.

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