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Série de protestos no Irã tem ao menos dois mortos

Governo ameaçou usar 'punho de ferro' contra atos 'ilegais'

Internacional|ANSA Brasil

Protestos são os maiores no país desde 2009 e surgiram sem uma pauta específica na cidade de Mashhad
Protestos são os maiores no país desde 2009 e surgiram sem uma pauta específica na cidade de Mashhad Protestos são os maiores no país desde 2009 e surgiram sem uma pauta específica na cidade de Mashhad

Ao menos duas pessoas morreram em confrontos com a polícia na cidade de Droroud, no Irã, durante as manifestações contra o governo que ocorrem desde quinta-feira (28). Os números são das autoridades. No entanto, a mídia local chega a falar em seis nos atos.

Esses são os maiores protestos no país desde 2009 e surgiram sem uma pauta específica na cidade de Mashhad, no noroeste do território. De lá, eles se espalharam por diversas cidades, incluindo a capital Teerã que, no entanto, também teve uma série de manifestações em defesa do governo de Hassan Rohani.

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Assim como ocorre em muitos países, o Irã proíbe atos não autorizados pelos governos locais e, por conta disso, os manifestantes estão sendo ameaçados com o "punho de ferro" pela Guarda Revolucionária.

"Se as pessoas queriam ir para as ruas para protestar pela inflação, elas não deveriam ter usado aqueles slogans e queimado propriedades públicas e carros", disse o general Esmail Kowsari à agência de notícias local Isna.

A fala refere-se ao fato de que as primeiras manifestações criticavam a inflação e o aumento do desemprego, mas logo tornou-se um ato contra o governo em geral, com cartazes pedindo "a morte do aiatolá Ali Khamenei" e a saída do presidente, que foi recentemente reeleito.

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