O número de mortos no tiroteio ocorrido na manhã de quarta-feira (26) no centro de San José, na Califórnia, aumentou para dez - incluindo o autor dos disparos -, após a confirmação do óbito de um ferido que estada em estado crítico no hospital.
A polícia continua a investigar os motivos que levaram o suspeito, Samuel J. Cassidy, de 57 anos, a abrir fogo contra os colegas de trabalho no pátio da Autoridade de Transporte do Vale de Santa Clara (VTA, na sigla em inglês), cujas instalações são utilizadas para armazenar e fazer a manutenção de vagões de trens.
Cassidy entrou no local armado com duas pistolas semiautomáticas e 11 carregadores de munição, de acordo com o gabinete do xerife do condado de Santa Clara.
A polícia recebeu o primeiro aviso do tiroteio às 6h34 de quarta-feira, no momento da troca de turno, em que os empregados do turno da noite partiam e os empregados da manhã chegavam.
Os agentes que foram ao local após o alerta não dispararam, apenas encurralaram o suspeito, que atirou contra o próprio corpo. Pouco antes de ir ao local de trabalho, o atirador teria ateado fogo à sua casa em San José, de acordo com a hipótese principal com a qual a polícia trabalha.
O presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou na quarta-feira que as bandeiras do país fossem hasteadas a meia-mastro em homenagem aos mortos e, em discurso, lamentou ter de tomar novamente esta decisão "apenas algumas semanas depois" de terem ocorrido tiroteios em massa em outras partes do país.