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Trump confirma que vai declarar emergência por muro na fronteira

Casa Branca havia adiantado que presidente adotaria a medida para conseguir os fundos que foram negados pelo Congresso para a obra

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7

Presidente disse que vai decretar emergência nacional para construção de muro
Presidente disse que vai decretar emergência nacional para construção de muro Presidente disse que vai decretar emergência nacional para construção de muro

O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, confirmou nesta sexta-feira (15) que vai declarar emergência nacional para a construção de um muro na fronteira com o México.

A Casa Branca já havia adiantado que o presidente adotaria a medida para conseguir os fundos que foram negados pelo Congresso para a obra e evitar um novo fechamento parcial administrativo a partir do início da madrugada de sábado (16).

'Invasão de drogas'

Em pronunciamento, o presidente disse que a ação é "consistente" com as de seus antecessores. 

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"Hoje assinarei uma emergência nacional (para conseguir verbas para o muro), porque estamos falando de uma invasão ao nosso país com drogas, com tráfico de pessoas", afirmou. 

A mídia americana diz que o objetivo de Trump é obter um pacote de US$ 8 bilhões — aproximadamente R$ 29,7 bi — para a barreira. O Congresso liberou apenas US$ 1,4 bi — pouco mais de R$ 5,2 bi — nas recentes negociações orçamentárias. 

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A declaração de emergências nacionais existe desde 1978 e visa acelerar legalmente decisões do governo em situações de crise.

Se não for impedida por tribunais ou pelo Congresso, permitirá a Trump utilizar fundos que parlamentares tinham aprovado para outros propósitos, que não um muro na fronteira.

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Críticas e promessa de resistência no Congresso

A presidenta da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosy, e o líder dos Democratas no Senado, Chuck Schumer, fizeram um pronunciamento conjunto ainda durante a entrevista coletiva de Trump na Casa Branca. Os dois afirmam que a "crise na fronteira" citada pelo presidente "não existe".

"Isto é claramente uma tomada de poder por um Presidente decepcionado, que extrapolou os limites da lei para tentar obter o que não conseguiu no processo legislativo constitucional", disseram os dois no comunicado.

Pelosi e Schumer pediram aos seus colegas do Partido Republicano que lutem contra a medida de Trump.

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