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Trump pediu ajuda a Xi Jinping para garantir reeleição, diz ex-assessor

John Bolton, ex-assessor de Segurança Nacional de Trump, diz em livro que o presidente dos EUA teria pedido ajuda ao líder chinês para eleição de 2020

Internacional|Da EFE

Pedido de Trump a Xi Jinping teria acontecido em reunião do G20 no Japão
Pedido de Trump a Xi Jinping teria acontecido em reunião do G20 no Japão Pedido de Trump a Xi Jinping teria acontecido em reunião do G20 no Japão

O presidente dos EUA, Donald Trump pediu ao presidente da China, Xi Jinping, para ajudá-lo a vencer as eleições de 2020 com gestos que poderiam atrair eleitores, como a compra de soja e trigo americanos por parte de Pequim, de acordo com o novo livro de John Bolton, ex-assessor de segurança nacional da Casa Branca.

Leia também: Trump tenta reeleição em cenário 'impensável' de covid-19 e protestos

Trechos de "The Room Where It Happened: A White House Memoir" (ainda sem título em português) foram divulgados nesta quarta-feira (17) pela imprensa americana, e espera-se que ele seja lançado no dia 23 de junho, embora o governo dos EUA tenha processado Bolton ontem para impedir a publicação, alegando que revela informações confidenciais que poderiam colocar em risco a segurança nacional.

O jornal The Wall Street Journal publicou um trecho no qual o ex-conselheiro conta sobre a reunião entre Trump e Xi em junho de 2019 durante a cúpula do G20 em Osaka, no Japão.

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Os dois líderes estavam debatendo as críticas a Pequim dentro dos Estados Unidos quando Trump "surpreendentemente conduziu a conversa para as próximas eleições presidenciais americanas, citando a capacidade econômica da China e suplicando a Xi que o ajudasse a vencer", afirma o livro.

Bolton diz que Trump "enfatizou a importância dos agricultores e no impacto eleitoral que teria um aumento das compras de soja e trigo por parte da China" e se desfez em elogios a Xi, apontando-o como "o melhor líder da história chinesa".

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Trégua temporária

Nessa conversa, conforme divulgado à imprensa na época, Trump e Xi concordaram com uma trégua na guerra comercial entre os dois países, de forma que Washington prometeu parar de impor tarifas a Pequim e concordou em permitir que as empresas americanas vendessem produtos para a chinesa Huawei.

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Posteriormente, em dezembro de 2019, EUA e China chegaram a um princípio de acordo para pôr fim a essa disputa iniciada em 2018 e que levou à imposição mútua de sobretaxas.

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Entretanto, nos últimos meses a relação tornou-se tensa novamente, porque os dois países trocaram acusações sobre a origem do novo coronavírus.

Bolton, que foi conselheiro de segurança nacional de Trump de março de 2018 até sua demissão, em setembro do ano passado, ofereceu-se para testemunhar no julgamento político do presidente americano em janeiro e alegou ter informações inéditas e relevantes, mas o Senado, cuja maioria dos integrantes é correligionária de Trump, vetou sua participação no processo

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