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Turismo na Itália despenca em 2021 por conta da Covid-19

País registrou 60 milhões de chegadas a menos e 120 milhões de viajantes a menos na comparação com 2019

Internacional|Da Ansa

Itália teve 60 milhões de chegadas a menos em comparação com 2019, ano anterior à pandemia
Itália teve 60 milhões de chegadas a menos em comparação com 2019, ano anterior à pandemia Itália teve 60 milhões de chegadas a menos em comparação com 2019, ano anterior à pandemia

A Confederação dos Comerciantes da Itália (Confcommercio) divulgou nesta segunda-feira (27) um relatório com as estimativas do tombo registrado pelo turismo no país em 2021, o segundo ano consecutivo de retração por conta da pandemia de Covid-19.

Em 2021, foram registrados 60 milhões de chegadas a menos e 120 milhões de viajantes a menos na comparação com 2019, ano anterior à pandemia. São ainda 13 milhões de viagens a menos dos italianos para o exterior na mesma análise.

Quando considerados os três maiores eventos do período de festas na Itália – Natal, Ano-Novo e Epifania (6 de janeiro) –, as diferenças também são enormes.

Dos 25 milhões de viagens programadas nos últimos meses, cerca de 5 milhões foram cancelados e 5,3 milhões foram modificados com a redução do tempo de permanência no local de destino ou a mudança da reserva para uma cidade mais próxima da residência do turista.

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O presidente da Confcommercio, Carlo Sangalli, fez um apelo para que o governo "dê mais ajudas" fiscais e financeiras ao setor duramente afetado. "Não é pensável falar sobre a economia italiana sem a força motriz fundamental do turismo", acrescentou ainda.

A pesquisa ainda mostrou que seis em cada dez entrevistados ficaram fora de casa por no máximo dois dias durante o Natal e em sua mesma região de residência. Os voos para o exterior foram escolhidos por apenas 5%.

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Seguindo nesse ritmo, o setor prevê uma retomada no crescimento apenas para o verão de 2022, passados quase 30 meses desde o início da crise sanitária.

Atualmente, a Itália mantém as fronteiras abertas para diversos países – o Brasil não é um deles –, mas exige um teste negativo para a entrada dos vacinados. Já os não vacinados precisam fazer, além do exame, uma quarentena de cinco dias.

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