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TV pública alemã veta participação de líder da ultradireita

Björn Höcke disse que o voto para a ultradireita foi consciente e que o partido deve 'mostrar onde estão as fronteiras das posições democráticas'

Internacional|Da EFE

Um tribunal alemão já declarou legítimo classificar o político como 'fascista'
Um tribunal alemão já declarou legítimo classificar o político como 'fascista' Um tribunal alemão já declarou legítimo classificar o político como 'fascista'

A emissora pública de televisão da Alemanha ZDF anunciou nesta quarta-feira (18) que não convidará mais para participar de seus programas, o líder do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), Björn Höcke, que obteve no estado da Turíngia, 22% dos votos.

"Quem votou pela AfD na Turingia votou conscientemente pela ultradireita. Nós não temos que educar as pessoas a partir dos meios de comunicação, mas sim mostrar onde estão as fronteiras das posições democráticas", afirmou o redator-chefe da ZDF, Peter Frey, em entrevista à revista "Die Zeit".

Em setembro, Höcke, líder do setor mais extremista do partido, conhecido como A Ala, interrompeu uma entrevista à emissora pública de televisão, por causa de uma pergunta que considerou inadequada. O próprio veículo se negou a recomeçar a conversar posteriormente.

Um tribunal alemão já declarou legítimo classificar o político como "fascista".

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Frey, por sua vez, negou críticas que a AfD faz, de que a emissora faz um jornalismo de esquerda, e que não há espaço para posições conservadoras.

"A ZDF tem que refletir um amplo espectro de opiniões. As exceções são posições racistas e antissemitas", afirmou

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