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União Europeia permite que funcionários não essenciais deixem a Ucrânia

Apesar de comunicado aos colaboradores, bloco econômico não trata aviso como retirada oficial do país

Internacional|Do R7

Funcionários não essenciais da União Europeia baseados na Ucrânia poderão fazer home office
Funcionários não essenciais da União Europeia baseados na Ucrânia poderão fazer home office Funcionários não essenciais da União Europeia baseados na Ucrânia poderão fazer home office

A União Europeia decidiu permitir que a equipe não essencial da representação diplomática do bloco econômico em Kiev deixe a Ucrânia no contexto da tensão gerada pelo acúmulo de tropas russas ao longo da fronteira desse país.

"Não se trata de evacuação. No momento, o pessoal não essencial recebeu a oportunidade de realizar teletrabalho fora do país", disse à Agência Efe o porta-voz comunitário de Exteriores, Peter Stano.

O porta-voz assegurou ainda que o bloco continua a "avaliar a situação à medida que ela se desenvolve, em linha com o dever que temos de cuidar do nosso pessoal e em estreita consulta e coordenação com os Estados-Membros da União Europeia".

O embaixador da União Europeia na Ucrânia, Matti Maasikas, afirmou através do Twitter que está em Kiev e que permanecerá na capital ucraniana. "Como as notícias falsas que começaram no ukr.net [um portal de informações] continuam se espalhando, repito: estou em Kiev e ficarei aqui", escreveu Maasikas.

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Países da União Europeia como Dinamarca, Estônia e Letônia se juntaram a Noruega, Reino Unido e Estados Unidos ao pedir a seus cidadãos que deixem a Ucrânia devido à ameaça "iminente", segundo Washington, de um conflito armado com a Rússia.

No fim de janeiro, os Estados Unidos começaram a retirar pessoal diplomático não essencial e suas famílias da Ucrânia, mas a União Europeia decidiu não fazer o mesmo, descartando a possibilidade de um ataque iminente.

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Hoje a Casa Branca pediu aos cidadãos americanos que deixem a Ucrânia nas próximas 24 a 48 horas, devido ao risco "iminente" de uma invasão russa, que, na opinião do governo Biden, poderia começar com "bombardeios aéreos e ataques com mísseis".

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reafirmou nesta sexta-feira (11) que todas as opções estão sobre a mesa para o caso de a Rússia atacar militarmente a Ucrânia, e informou líderes e aliados europeus sobre as sanções que o bloco comunitário está preparando para esse cenário, durante uma reunião por videoconferência organizada pelo presidente dos EUA, Joe Biden.

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