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Venezuela investiga suspeita de canibalismo em prisão

Familiares de duas vítimas disseram que elas morreram no início de outubro após um tumulto

Internacional|

Mãe disse ter notado que filho não estava em lista de detidos
Mãe disse ter notado que filho não estava em lista de detidos Mãe disse ter notado que filho não estava em lista de detidos

As autoridades da Venezuela estão investigando acusações macabras segundo as quais dois presidiários foram assassinados, mutilados por um canibal confesso e depois servidos como alimentos a outros prisioneiros durante uma rebelião em um centro de detenção da polícia.

Familiares das duas vítimas, Anthony Correa e Juan Carlos Herrera, disseram que eles morreram no início de outubro ao fim de um tumulto e cerco de um mês de duração na cadeia superlotada de San Cristóbal, cidade do oeste do país.

"Eles esfaquearam meu filho, penduraram-no para sangrá-lo, depois chamaram esse homem para cortá-lo. Fizeram o mesmo com o outro jovem", contou o pai de Herrera, também chamado Juan Carlos, aos repórteres, dizendo se tratar de um relato que outros prisioneiros lhe descreveram.

Ao final do cerco, a mãe de Correa, Luz Sepulveda, disse ter notado que seu filho não estava nem na lista de detidos nem em um grupo que foi transportado para fora do local.

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"Um promotor público saiu e disse que tinha de me contar algo doloroso: 'Seu filho foi um dos que eles mataram e comeram'", disse ela à Reuters em uma casa na qual está se escondendo devido ao temor de sofrer represálias por contar a história.

As duas famílias disseram que um assassino serial confesso chamado Dorangel Vargas, conhecido pelos venezuelanos como "Comedor de Gente" por causa dos relatos de que canibalizou suas vítimas, foi usado por uma gangue da prisão para desmembrar os corpos de seus rivais.

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O governo confirmou duas mortes, mas não as circunstâncias, e também prendeu seis policiais acusados de ajudar presidiários.

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Um congressista da oposição, Franklyn Duarte, afirmou ter um vídeo que prova o canibalismo e que irá entregá-lo às autoridades com outras provas.

A ministra das Prisões, Iris Varela, insinuou que as afirmações sobre canibalismo podem ser exageradas. "Os organismos de investigação criminal devem dizer o que aconteceu, baseados em provas científicas", disse ela, segundo a mídia local.

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