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Zelenski pede derrubada do novo 'muro' levantado pela Rússia, em discurso no Parlamento alemão

Presidente ucraniano afirmou que 'muro' na Europa Central está 'entre a liberdade e a escravidão'

Internacional|Do R7

Membros do governo alemão aplaudem o presidente ucraniano Volodmir Zelenski
Membros do governo alemão aplaudem o presidente ucraniano Volodmir Zelenski Membros do governo alemão aplaudem o presidente ucraniano Volodmir Zelenski

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, pediu à Alemanha, nesta quinta-feira (17), que derrube o novo "muro" que está sendo erguido na Europa contra a liberdade desde a invasão da Ucrânia por parte da Rússia.

"Não é um muro de Berlim, é um muro na Europa Central entre a liberdade e a escravidão, e esse muro fica maior a cada bomba lançada sobre a Ucrânia", disse Zelenski em uma mensagem de vídeo exibida na Câmara Baixa do Parlamento alemão.

"Querido sr. chanceler (Olaf) Scholz, derrube esse muro. Dê à Alemanha o papel de liderança que merece", afirmou, ao evocar apelo feito durante a Guerra Fria pelo então presidente americano, Ronald Reagan, em Berlim.

"Um povo está sendo destruído na Europa", advertiu Zelenski, que mencionou a morte de 108 crianças na Ucrânia desde o iníco da ofensiva. "Nos ajudem a parar esta guerra", pediu.

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Em seu discurso, o presidente também lamentou as estreitas relações estabelecidas entre Alemanha e Rússia nos últimos anos, especialmente no campo energético.

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"Caro povo alemão: como é possível que, quando dissemos que o Nord Stream 2 (gasoduto entre Rússia e Alemanha, cuja entrada em operação foi finalmente suspensa por Berlim) era uma forma de preparar a guerra, ouvimos em resposta que 'era puramente econômico'?", questionou. Esses projetos realizados por Alemanha e Rússia "foram a base do novo muro", criticou.

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A Ucrânia se opôs desde o início a esse gasoduto, que já está concluído, mas foi suspenso, após a invasão russa da Ucrânia, iniciada há três semanas.

A Alemanha quer prescindir do petróleo russo até o fim do ano. Já em relação ao gás, parece mais complicado para o país abandonar as importações procedentes da Rússia.

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