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Analista chamado de 'macaco' em posto de BH pede justiça

Suspeita usava muletas e furou a fila do abastecimento; vídeo mostra mulher chamando a vítima de "macaco, aidético e negão"

Minas Gerais|Garcia Júnior, da Record TV Minas

Um analista de sistemas foi vítima de injúria racial em um posto de combustíveis no bairro Floramar, na região Norte de Belo Horizonte. Ele pretende entrar na Justiça contra a suspeita.

Imagens registradas por testemunhas mostram o momento em que a suspeita, uma mulher apoiando-se em uma muleta, exige ser atendida na frente dos outros clientes. De acordo com João Pedro Fagundes, vítima de injúria, a suspeita teria furado a fila do local.

— Ela chegou de muleta e exigindo prioridade, sendo que haviam outros carros atrás com crianças e idosos que também teriam prioridade. Ela disse que não ia sair de lá enquanto o carro dela não fosse abastecido.

Fagundes conta que ele e um outro motociclista foram tentar tirar satisfação com a mulher que, revoltada, começou a xingá-lo. No vídeo registrado por um outro motorista, é possível ouvir as várias injúrias ditas pela suspeita.

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— Seu aidético, macaco, preto. Chama a polícia. Chama lá, negão.

Na sequência do vídeo, a mulher afirma ter direito ao atendimento prioritário. Fagundes acionou a Polícia Militar para registrar a ocorrência, mas a suspeita foi embora antes da chegada dos agentes.

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Veja: 'Vou ferrar esse preto', diz mulher presa por injúria contra policial

Vítima já contratou advogado e vai entrar na Justiça
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A vítima já contratou um escritório de advocacia para entrar com duas ações: uma na área cível, por danos morais, e outra na área criminal, por injúria racial. O advogado Ulisses Spartacus, o crime é punível com pena de até três anos, mas o histórico de julgamentos mostra a preferência por penas alternativas em Minas.

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— O Ministério Público pode fazer um acordo com a acusada para a suspensão da pena por um período.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado na última sexta-feira (26) e que a ação penal nos crimes de injúria qualificada por discriminação passou a ser pública. Basta que a vítima compareça a uma delegacia para representar contra a suspeita.

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