Quatro pessoas morreram em um acidente, na madrugada desta sexta-feira (19), no Anel Rodoviário, na altura do bairro Engenho Nogueira, na região da Pampulha, em Belo Horizonte.
A batida aconteceu no sentido Vitória. Uma van fretada, que levava 10 pessoas da mesma família, atingiu na traseira de um caminhão, que estava parado na pista da esquerda da via. Com o impacto, três das vítimas faleceram na hora.
O motorista do veículo de grande porte, que transportava uma secadora de café, contou à política que parou na pista após uma das rodas se soltar. Ele teria saído do caminhão para buscar ajuda de um mecânico.
“Ele desceu, sinalizou a via com um triângulo, ainda cortou umas galhas para sinalizar. Ele deslocou para um posto de combustível nas proximidades para ver se havia um mecânico para auxiliar. Quando voltou, escutou um barulho e viu que a van havia se acidentado na traseira”, explica o policial militar rodoviário, Junio César.
Uma das passageiras da van, Maria Emília Diniz, não se feriu. Ela questiona a versão. “O caminhão estava parado, sem sinalização. E não estava chovendo, a pista estava molhada. Não tinha sinalização nenhuma e o motorista [da van] não viu”, diz.
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O acidente mobilizou equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros. Ao chegarem no local, muitas vítimas estavam presas às ferragens. O motorista da van e duas passageiras morreram no momento da batida. Outra vítima não resistiu e faleceu a caminho do hospital. Outras quatro pessoas que tiveram ferimentos leves foram levadas para o Hospital João 23, na região Central de BH.
O caminhão saiu de São Paulo e seguia para o Espírito Santo. Já o veículo fretado, que levava seis irmãs e quatro primas, saiu da cidade de Juatuba, na região metropolitana de Belo Horizonte, e seguia para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, também na Grande BH.
As passageiras iriam pegar um voo às 5h20 da manhã, com destino a Foz do Iguaçu, no interior do Paraná. A viagem estava programada há dois anos, mas foi adiada devido à pandemia.
