Bolinho de bacalhau, croissant de frango, pastel de ricota com passas, pão de queijo sabor ervas finas, minipão de sal, lombo, alface e queijo cheddar. Para adoçar a boca, bolo de cenoura com cobertura de chocolate, biscoito casadinho, frutas da estação. Tudo acompanhado de sucos, iogurtes, chás, refrigerantes, água de coco, capuccino, entre outras delícias.
Parece "menu" de festa. No entanto, o lanche reforçado, de causar água na boca, vai alimentar os vereadores de Belo Horizonte, conforme prevê um cardápio virtual lançado pela Câmara Municipal.
Confira o cardápio que foi encaminhado aos gabinetes dos vereadores
O link com as opções de comes e bebes foi divulgado, nesta quarta-feira (21), com o título "pesquisa de preferência". Na prática, os parlamentares terão o privilégio de escolher o que vão lanchar nos intervalos das reuniões ordinárias e extraordinárias em 2020.
Tradicionalmente, a merenda dos parlamentares é servida pela equipe de garçons do Legislativo na chamada Casa da Dinda, uma espécie de puxadinho do plenário da Casa. O local é de acesso restrito. Além de ser usada para matar a fome os políticos, a sala é o espaço de discussão de projetos e acordos.
Conforme a pesquisa virtual, cada um dos 41 vereadores da capital vai poder escolher quatro salgados fritos, sete assados, quatro pães de queijo, quatro opções de minisanduíche e sanduíche, além de três sabores de bolo, quatro de rosquinhas, de frutas, chás, seis opções de refrigerante, seis de iogurte, sete de suco e seis bebidas diversas.
Outro lado
Em resposta encaminhada à reportagem, a Câmara Municipal de Belo Horizonte diz que o cardápio encaminhado aos vereadores tem o objetivo de "aperfeiçoar os processos de contratação, tornando-os mais eficientes".
"Anteriormente, eram realizadas apenas pesquisas de satisfação em relação ao fornecimento de lanche. Além de proporcionar o atendimento às preferências dos destinatários, a atual pesquisa busca simplificar o processo de contratação e, consequentemente, reduzir os custos."
Ainda de acord com a nota da Câmara, a contratação atende "estritamente, os limites legais e as recomendações do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais."