Um curso de antenista pretende formar 600 técnicos para ajudar a população na mudança do sinal analógico para o digital em Minas Gerais. Um dos focos da instituição também é incentivar a atuação de mulheres no ramo. De olho no mercado, elas já são maioria em uma das turmas.
No próximo dia oito de novembro, Belo Horizonte e outras 38 cidades mineiras terão o sinal analógico desligado. Depois disso, só quem fez as adaptações necessárias conseguirão assistir televisão. Vendo uma oportunidade de trabalho, a Paulah Santos foi uma das interessadas em se profissionalizar na área.
— Eu acho que nós mulheres temos que saber se valorizar mais, cada dia mais e buscar áreas que as mulheres, historicamente, não são valorizadas.
A cineasta Caren Abreu pretende aplicar o aprendizado sobre o sinal digital dentro da própria profissão e desenvolver oficinais sobre produção audiovisual ligadas ao assunto.
— A gente quer entender e ensinar para os nossos alunos como é a mudança do analógico para o digital; entender como se faz essa instalação para que as pessoas compreendam a diferença entre a produção analógica e a digital.
Uma das propostas da TV digital é melhorar a qualidade de imagem e som recebidos nas televisões, de modo que a programação chegue sem chuviscos e os chamados “fantasmas”. De acordo com Carlos Paulino, coordenador da ONG Seja Digital, os televisores fabricados a partir de 2010 já saem de fábrica com conversor embutido. Assim, para receber o novo sinal, é necessária apenas a instalação de uma antena UHF. Já para os televisores de tudo e mais antigos, é preciso instalar um conversor digital externo e a antena indicada.
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Famílias cadastradas em programas sociais dos governos têm direito a um kit grátis com conversor e antena. Para solicitar o benefício, basta ligar no número 147 e solicitar a retirada dos equipamentos. Em caso de dúvidas, a RecordTV Minas preparou um site especial esclarecer todos os pontos sobre o sinal digital. Para conferir, clique aqui.
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