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Ex-aluno da UFMG é preso, mais uma vez, por abuso sexual

Homem também é suspeito de divulgar fotos e vídeos íntimos das vítimas nas redes sociais; em 2019, ele foi preso pelo mesmo crime

Minas Gerais|Vinícius Araújo, da Record TV Minas

Um designer gráfico e ex-estudante de Arquitetura da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) foi preso, mais uma vez, suspeito de abusar sexualmente de três mulheres. David Júnio Meirelles, de 31 anos, já foi preso por um ano pelo mesmo crime em dezembro de 2019. Os crimes cometidos por ele começaram a ser apurados depois que uma mulher de 28 anos procurou a polícia.

David já foi preso em 2019 pelo mesmo crime
David já foi preso em 2019 pelo mesmo crime David já foi preso em 2019 pelo mesmo crime

Em fevereiro de 2020, o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) denunciou o estudante por estupro, abuso sexual, agressão, compartilhamento de fotografias e vídeos íntimos de terceiros em redes sociais e em sites pornográficos, armazenamento de fotografias e vídeos que continham cenas de sexo explícito e pornografia envolvendo bebês e crianças, além de posse de entorpecente.

As imagens eram compartilhadas em grupos de um aplicativo de troca de mensagens. De acordo com a polícia, o suspeito confessou as divulgações e se diz portador de distúrbios sexuais, como sadismo (indivíduo que ter perversão praticando violência) e exibicionismo (pessoa que tem impulso de exibir os seus órgãos genitais).

Na casa do suspeito, foram apreendidos telefones, cartões de memória e porções de maconha.

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Crimes

As investigações da polícia mostram que David marcava encontros com as vítimas por meio de um aplicativo de relacionamentos e utilizava de violência física para fazer sexo sem o consentimento das vítimas.

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Além disso, ele filmava as vítimas e, após o fim do relacionamento, expunha as mulheres com a divulgação dos vídeos e dos dados pessoais delas nas redes sociais. Há relatos de que ele poderia ter colocado algum tipo de droga nas bebidas alcoólicas que eram oferecidas às mulheres.

Uma vítima denunciou que David teria furtado seu celular e ameaçado divulgar fotos íntimas que estavam no aparelho na tentativa de forçar um encontro sexual. Outro caso investigado envolve a troca de fotos com uma adolescente, na época com 15 anos e a divulgação das imagens, o que também configura um crime contra menor de idade.

De acordo com a denúncia do MPMG, os crimes aconteciam desde 2011 em, pelo menos, três locais: na casa do suspeito, em uma república estudantil no bairro Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte e em um sítio na região da Pampulha.

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