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Família denuncia agressão a menina autista em escola de BH

Mãe relata que a garota de 3 anos voltou do colégio com marcas pelo corpo e passou a chorar na hora de ir para a aula

Minas Gerais|Gisele Ramos, da Record TV Minas

Menina chegou da escola com vários hematomas e marcas de unha nas pernas
Menina chegou da escola com vários hematomas e marcas de unha nas pernas Menina chegou da escola com vários hematomas e marcas de unha nas pernas

Uma família de Belo Horizonte denuncia que a filha, de 3 anos e 11 meses, diagnosticada com transtorno do espectro autista, foi agredida dentro de uma Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) no bairro Ipiranga, região nordeste da cidade. Segundo a Secretaria de Educação de BH, a monitora responsável pela criança foi afastada. 

Conforme Karina Renata dos Santos, a mãe da menina, a criança chegou em casa com várias lesões nas pernas na última sexta-feira (24). Ela relata que a filha estuda na escola desde o ano passado e que gostava de frequentar o local, até que, na semana passada, começou a ter um comportamento diferente, sempre chorando antes de ir para o colégio.

A mãe desconfiou do comportamento da filha e entrou em contato com a direção da escola. Ela pediu a substituição da monitora que auxilia a menina na sala de aula. No mesmo dia, a menina chegou com hematomas e marcas de unhas na perna, segundo Karina. Ela registrou Boletim de Ocorrência contra a escola. Segundo o exame de corpo de delito, as marcas parecem ser de unhas de adulto. 

A monitora responsável pela criança foi afastada da unidade, segundo a Secretaria Municipal de Educação, e a apuração do caso segue em andamento. A direção e os envolvidos na ocorrência se reuniram com integrantes da secretaria. 

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A mãe diz que a menina, depois do episódio, regrediu em comportamentos, como o desfralde. "Eu tenho que trocar a fralda quando ela está dormindo. Eu tenho que deixar a fralda dela vazar na cama porque ela não quer trocar. Eu fiquei sábado, domingo e segunda com a menina dormindo em cima de mim porque ela não queria nem dormir na cama, do lado", conta. 

A PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) disse que está apurando o caso e que a investigação está em sigilo na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. 

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