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Membros do PCC são condenados por morte de balconista em MG

Crime teria sido ordenado por uma colega de trabalho, que caiu em um golpe aplicado pela vítima e a denunciou à facção

Minas Gerais|Lucas Pavanelli e Célio Ribeiro*, do R7

Vítima teve que cavar a própria cova
Vítima teve que cavar a própria cova Vítima teve que cavar a própria cova

A Justiça condenou cinco membros da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) pela morte de uma balconista em Poços de Caldas, a 460 km de Belo Horizonte. A vítima teria sido obrigada a cavar a própria cova antes de ser assassinada.

Segundo o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), a vítima, Deisiele de Cássia Roque, de 33 anos, usava perfis falsos nas redes sociais para se passar por integrante de uma organização criminosa e, assim, aplicar golpes em várias pessoas. O assassinato teria sido ordenado por uma colega de trabalho, que caiu em um desses golpes e perdeu cerca de R$ 6 mil.

Conforme a denúncia, revoltada com o prejuízo, a mulher entrou em contato com membros do PCC e planejado o assassinato da amiga. A vítima foi sequestrada pelo grupo e obrigada a participar de três reuniões de “julgamento”. No dia 21 de junho de 2019, ela foi levada para um matagal e obrigada a cavar a própria cova. Na sequência, ela se sentou no buraco e foi esfaqueada até a morte. O corpo foi encontrado dois meses após o crime.

Os cinco acusados foram condenados a penas que variam de 16 a 25 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo torpe, uso de meio cruel e de recurso que dificultou a defesa da vítima. A Justiça negou aos acusados a possibilidade de recorrerem em liberdade.

*​Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli.

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