Pais de uma criança com síndrome de down estão revoltados porque não conseguem matricular a filha, de seis anos, em uma escola regular. Segundo a família, a legislação vem sendo descumprida e as crianças especiais não são bem-vindas em muitos colégios.
Segundo uma advogada, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e os princípios legais garantem que nenhuma instituição de ensino tem o direito de fazer essa recusa.
De acordo com a mãe, uma orientadora educacional teria dito que não havia vagas e que a escola não poderia oferecer material de apoio ou tutora. A mulher ainda teria afirmado que devido ao grande número de alunos, não haveria a possibilidade de uma atenção individualizada.
De acordo com o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, as vagas estão associadas à própria capacidade de atendimento da instituição. Ainda segundo eles, a limitação de acesso se deve à concorrência, independente de o aluno ser ou não deficiente.