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Nova espécie de libélula é descoberta em Ouro Preto

Inseto só se reproduz em ambiente de água limpa; comunidade internacional reconheceu feito após artigo publicado em revista alemã

Minas Gerais|Paulo Henrique Lobato, Do R7

Nova espécie foi batizada de Hetaragrion cauei
Nova espécie foi batizada de Hetaragrion cauei Nova espécie foi batizada de Hetaragrion cauei

Descoberta nova espécie de libélula. O biólogo Walter Francisco de Ávila Júnior constatou a presença do inseto que ainda não havia sido descrito na literatura especializada durante um trabalho de campo na APA (Área de Proteção Ambiental) Cachoeira das Andorinhas, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. 

A nova espécie foi batizada de Hetaragrion cauei em homenagem ao filho dele. Ávila Júnior se deparou com a nova espécie durante uma pesquisa de campo para o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto) em 2015.

A intenção era elaborar um inventário das libélulas na região do Rio das Velhas, que corta a área rural de Ouro Preto e é um dos principais afluentes do São Francisco.

Segundo informou o IEF (Instituto Estadual de Florestas), que administra a APA Cachoeira das Andorinhas, Ávila Júnior identificou 42 espécies durante o trabalho de campo e, após analisar as libéulas, constatou que "as características morfológicas de uma delas não batiam com nenhuma já identificada”.

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Uma das características da nova espécie é o fato de o ovo do inseto só eclodir em ambiente com água limpa.

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Entusiasmado com a expectativa de ter descoberto uma nova espécie, ele entrou em contato com o biólogo Frederico Lencioni, um dos maiores especialistas no assunto. Lencioni também ficou otimista com o que poderia ser mais uma novidade.

A confirmação da descoberta foi questão de tempo. A comunidade científica internacional reconheceu a nova espécie após a publicação do artigo na revista alemã Odonatologica, especializada em libélulas. O biólogo, o monitor dele, Marco Antônio Carneiro, e e Lencioni assinaram o texto.

O texto foi assinado por Walter, por seu orientador, professor Marco Antônio Carneiro e pelo biólogo Frederico Lencioni. A publicação ocorreu em dezembro de 2017.

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