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Pente-fino vai revisar estudos de impacto de 91 barragens da Vale

Acordo entre mineradora, MP e Advocacia-Geral abrange todas as estruturas localizadas em Minas Gerais e será feita por auditoria independente

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Revisão dos estudos será feita por auditoria externa independente
Revisão dos estudos será feita por auditoria externa independente Revisão dos estudos será feita por auditoria externa independente

A Vale se comprometeu a elaborar e revisar os estudos de "dam break" de todas as suas 91 barragens localizadas em Minas Gerais. A mineradora assinou um Termo de Compromisso com o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) e a AGE (Advocacia-Geral do Estado) no início da semana. 

O "dam break" é um relatório que avalia o cenário de ruptura hipotética e ajuda na elaboração de planos de emergência em caso de um rompimento da estrutura. É nele que consta, por exemplo, o tamanho e a extensão da mancha de lama que escaparia da barragem. 

Os novos estudos de cenário de ruptura hipotética deverão ser realizados com base em dados técnicos específicos para cada barragem. A empresa deverá também identificar, nas manchas de inundação, as residências e equipamentos urbanos, como escolas, hospitais, presídios e bens culturais que seriam atingidos em caso de rompimento da estrutura.

O Termo de Compromisso engloba 91 estruturas em 22 minas da Vale situadas em Minas Gerais e que estão inseridas na Política Estadual de Segurança de Barragens. Dentre elas, há 17 sem garantia de estabilidade (quatro estão classificadas em nível de emergência 3; duas em nível 2; e 11 em nível 1).

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Uma empresa especializada, contratada pela Vale, irá informar o MPMG e órgãos de Estado todos os meses sobre os estudos e cumprimento do cronograma. Pelo acordo, a Vale se compromete a considerar em sua atuação as recomendações feitas pela auditoria técnica independente. 

A mineradora também deve adotar medidas decorrentes da atualização das áreas de inundação, entre elas, a revisão do Plano de Segurança das Barragens e, em especial, do Plano de Ações Emergenciais. Dentre as mudanças podem estar novas adequações de rotas de fuga e pontos de encontro, implantação de sinalização de campo e de sistema de alerta, estratégias para evacuação e resgate da população, comunicação, dentre outras. 

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