A PF (Polícia Federal) em Belo Horizonte indiciou 13 estrangeiros suspeitos de envolvimento com tráfico internacional de cocaína na cidade. Segundo as investigações, o grupo de criminosos enviava as drogas para países da Europa, escondida em blocos de granito. Em um dos carregamentos, uma tonelada do entorpecente foi contrabandeada.
A operação que investiga o esquema, batizada de “Culliman”, foi inciada em fevereiro do ano passado. Desde então, um grupo de estrangeiros que se instalou na Grande BH, estava sob a mira da polícia. Eles se apresentavam como empresários espanhóis e chegaram a alugar imóveis no Brasil. A quadrilha, formada por nove colombianos, se estabeleceu em Belo Horizonte e em Nova Lima, na região metropolitana, onde montou uma empresa fictícia de blocos de granito. Segundo as investigações o grupo chegou a mandar mais de uma tonelada de cocaína à Bélgica.
O grupo foi preso quando preparava um novo carregamento, ainda maior. Eles usariam o mesmo método para o transporte dos entorpecentes e os produtos seriam recebidos por compradores ligados à máfia, na Itália. Quatro pessoas já estão presas, mas 13 foram indiciadas, sendo elas: quatro compradores que são da Albânia, Itália e Venezuela e os nove colombianos, apontados como os fornecedores. De acordo com a PF, o líder da organização criminosa já teria integrado o extinto cartel do Vale do Norte. A polícia descartou o envolvimento de brasileiros na organização criminosa e quer a extradição dos traficantes.