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Quadrilha morta em MG pode estar ligada a ação em Araçatuba (SP)

Coronel do Bope afirma que tinta preta usada em carros e explosivos têm a mesma "assinatura" de crime no interior de SP

Minas Gerais|Do R7

Ação em Varginha (MG) contou com a participação da PRF e do Grupo de Resposta Rápida
Ação em Varginha (MG) contou com a participação da PRF e do Grupo de Resposta Rápida Ação em Varginha (MG) contou com a participação da PRF e do Grupo de Resposta Rápida

A quadrilha com 25 integrantes morta durante troca de tiros com a polícia, em Varginha, no sul de Minas, na madrugada deste domingo (31), pode ser a mesma que provocou o ataque à cidade de Araçatuba, em São Paulo, em agosto deste ano. A afirmação foi feita pelo tenente-coronel do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) Rodolfo Fernandes, que comandou a operação, durante a coletiva desta tarde. 

Segundo o policial, os principais indícios foram tintas em spray usadas para pintar os veículos apreendidos, além de explosivos que continham, segundo ele, a mesma assinatura do bando em SP. O militar informou ainda que o bando também pode ser o mesmo de outros dois crimes semelhantes ocorridos em Criciúma (SC) e Uberaba (MG).

"Um aspecto que chama atencão, em Araçatuba: os veículos foram pintados de preto. Um dos veículos nessa ação de hoje estava sendo pintado com tinta preta em spray, algo muito parecido com a ação de Araçatuba."

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Seis corpos já foram identificados, e entre os suspeitos estão pessoas da cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, e de Brasília (DF). O restante deverá ser encaminhado para o IML (Instituto Médico-Legal) de Belo Horizonte. Peritos da Polícia Civil da capital mineira foram de avião para Varginha, no fim da manhã, para auxiliar nas investigações. 

Operação em conjunto

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De acordo com o tentente-coronel, a ação começou após informações de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, que indicava uma grande movimentação de veículos na região. Após localizarem um sítio, os militares se preparam para invadir o local e foram recebidos a tiros. 

"Como identificamos muitos integrantes, buscamos o apoio da PRF e do GRR (Grupo de Resposta Rápida), quando conseguimos ter êxito. No momento da abordagem, fomos recebidos a tiros. O sucesso se dá porque uma grande ação criminosa foi respondida com ação integrada e precisa. E nenhum civil inocente ou policial foi ferido."

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