Após quatro anos de espera, foi marcado para o dia 13 de setembro deste ano, o julgamento do recurso apresentado contra a condeção do goleiro Bruno Fernandes, em 2013. Na época, a Justiça o condenou a 22 anos e três meses de prisão em regime fechado pelo homicídio triplamente qualificado e ocutação de cadáver de Eliza Samudio, bem como pelo sequestro do menor Bruno Samudio, filho dele com a ex-modelo.
O documento será analisado pelos desembargadores da Quarta Câmara Criminal do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais). A demora do julgamento dessa apelação garantiu liberdade à Fernandes, em fevereiro deste ano, quando o ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal) considerou excessivo o tempo e concedeu um habeas corpus ao jogador. Porém, o STF revogou o documento após a mãe de Eliza Samudio alegar que Fernandes representa risco ao neto dela e ele voltou a ser preso dois meses depois.
Goleiro Bruno ganha autorização para trabalhar fora do presídio
Além do recurso contra a condenação, no mesmo dia será julgado outro processo, que questiona a expedição da certidão de óbito de Eliza Samudio. A certidão foi emitida após autorização da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, em 2013. Na época a promotoria argumentou que, no julgamento de Luiz Henrique Ferreira Romão, o júri considerou que Eliza efetivamente foi assassinada. Porém, a defesa de Fernandes contestou a decisão por duas vezes. Na segunda, o TJMG considerou que o processo deveria ser levado a diante.
* Com supervisão de Flávia Martins y Miguel