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SESI desiste de gestão da Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica

Ao anunciar fim de parceria, presidente da Fiemg avaliou que conflito com a instituição foi causado por desinformação

Minas Gerais|Jenifer Costa*, do R7

Vista do Coro da Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Sala Minas Gerais Orquestra Filarmônica Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. (Divulgação/ Orquestra Filarmônica de Minas Gerais)

O Sesi anunciou, nesta terça-feira (16), que não vai mais administrar a Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O anúncio da desistência foi feito pelo presidente da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais), Flávio Roscoe.

A parceria com o Sesi foi anunciada no último dia 05 de abril. O Instituto Cultural Filarmônica (ICF), atualmente responsável pelo espaço, disse que não foi comunicado sobre as negociações. O Tribunal de Contas do Estado chegou a recomendar a suspensão de qualquer ato referente ao acordo. A Orquestra também procurou o Governo de MG para negar o interesse de repassar a gestão do espaço.

Nesta manhã, o presidente da Fiemg avaliou que a proposta era dinamizar o espaço com a realização de outros eventos culturais, exposições de arte e receber outras orquestras mineiras.

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Roscoe relata que o estado financia uma parcela da manutenção da sala e outra parte é custeada pela Filarmônica que, segundo ele, estaria com dificuldades financeiras. “Ao que parece a gente só serve para pagar conta, se for além disso não serve”, criticou ao comentar sobre recursos que a Fiemg repassava à instituição.

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O presidente da Fiemg afirma que a orquestra foi avisada sobre o possível novo modelo de gestão. “Tenho registro de mensagens com o presidente do conselho da Filarmônica. Nós dialogamos e toda a proposta que fiz foi negociada em acordo, é lamentável tanta desinformação”, justificou o presidente da Fiemg.

A subsecretária de Estado de Turismo de Minas Gerais, Nathália Larsen explicou que o Estado está arcando com os custos e responsabilidades previstas. Segundo ela, não há interesse do Estado em romper a parceria com a Filarmônica e ela será renovada, desde que sejam cumpridas as exigências contratuais, válidas até julho deste ano.

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Outro lado

Em contato com o ICF sobre as críticas, ele afirma não ter participado de qualquer negociação e que “só tomou conhecimento pela imprensa do “Acordo de Cooperação Técnica para Gestão Compartilhada da Sala Minas Gerais e Mineiraria” entre a CODEMIG e a FIEMG/Sesi Minas, tendo tido acesso ao documento somente após a sua assinatura em evento promovido pela Codemig e Fiemg”.

De acordo com o Instituto Cultural Filarmônica, a Sala Minas Gerais não é de uso exclusivo da orquestra. Segundo a instituição, o espaço “tem recebido diversos tipos de eventos, como orquestras, grupos musicais, corais, recitais, além de eventos corporativos, palestras e seminários”. “A utilização da Sala Minas Gerais por terceiros faz parte do plano de sustentabilidade financeira da instituição, uma vez que gera um importante receita para a manutenção do espaço e da própria Orquestra”, completou.

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*Sob supervisão de Pablo Nascimento

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