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Tribunal em Minas manda prender lobista ligado a Lista de Furnas

Nilton Monteiro se tornou colaborador informal do processo do mensalão mineiro que terminou com a prisão do ex-governador Eduardo Azeredo

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, Do R7

Monteiro foi condenado a seis anos de prisão
Monteiro foi condenado a seis anos de prisão Monteiro foi condenado a seis anos de prisão

O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) expediu nesta quinta-feira (14) mandado de prisão do lobista mineiro Nilton Monteiro, ligado à rumorosa Lista de Furnas, supostamente formada por políticos de vários partidos que teriam recebido dinheiro de caixa 2 desviado da estatal.

Nilton Monteiro foi condenado a seis anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto pelos crimes de estelionato e denunciação caluniosa.

Segundo a sentença, Nilton utilizou uma nota promissória no valor de R$ 3 milhões, com a assinatura falsificada de um advogado, para propor uma ação de execução judicial na 6ª Vara Cível de Belo Horizonte.

Com a fraude, o objetivo dele era induzir o juiz ao erro para obter vantagem ilícita em prejuízo da mulher e filha do advogado que teve a assinatura falsificada. Nilton queria ser credor do espólio do advogado em processo que tramitava na 1ª Vara de Sucessões do Rio de Janeiro.

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O advogado do lobista disse que ele se apresentou espontaneamente no departamento de fraudes da Polícia Civil. O defensor sustentou que ele é inocente e que sempre esteve à disposição da Justiça.

Bastante próximo de Cláudio Mourão, ex-tesoureiro da campanha tucana de 1998 ao governo de Minas, Nilton se tornou colaborador informal do processo do mensalão mineiro, que culminou com a prisão do ex-governador Eduardo Azeredo a mais de 20 anos de cadeia.

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