Marina Parreiras e Maiara Gomes perderam dois cães intoxicados com o anticongelante, monoetilenoglicol
Reprodução/ Record TVAs tutoras de cinco cães intoxicados com a substância anticongelante, monoetilenoglicol - após comerem petiscos das marcas Bassar Pet Food e Petz - denunciam que as empresas não retiraram os snacks imediatamente das lojas, após as denúncias.
As advogadas das vítimas também esclareceram que os estabelecimentos já recebiam denúncias e reclamações sobre os produtos desde julho deste ano.
Em entrevista para o R7 Minas e a Record Tv Minas, a tutora, Marina Parreiras, denunciou que conseguiu comprar os petiscos na segunda-feira (29) passada, com o objetivo de colher provas contra as empresas Bassar e Petz. “Um absurdo, ainda estavam na prateleira. Recolheram apenas o Every Day. Os outros produtos não foram recolhidos", alegou Marina. Em nota, divulgada na sexta-feira (02), a Bassar Pet Food disse que “De modo preventivo, a companhia já estava recolhendo os lotes de duas linhas de alimentos”.
Na entrevista, as tutoras mostram o e-mail que enviaram em quatro de agosto para a loja que vendia os petiscos. Na mensagem, elas relatam a intoxicação dos animais, a empresa respondeu cinco dias depois, informando que aguardaria o laudo do fabricante.
Até esta segunda-feira (05), já se somam pelo menos 55 denúncias contra as empresas de petiscos. São Paulo concentra a maior parte delas com 25 denúncias, seguido por Minas Gerais, Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso Do Sul, Goiás, e Distrito Federal.
As tutoras também denunciaram que não receberam qualquer tipo de suporte das empresas. “Ninguém se solidarizou com a nossa dor, nem a Petz e nem a Bassar. Ninguém se manifestou sobre nada”, lamentou Marina Parreiras. Dois dos cinco cães de Marina morreram e outros três sobreviveram à intoxicação.
*Estagiária sob supervisão de Bruno Menezes