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Vale do Aço só deveria abrir lojas essenciais, alertou Governo de MG

Crescimento dos casos de covid-19 na região que tem cidades com academias funcionando preocupou os agentes da Secretaria de Saúde de Minas

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Ipatinga fechou academias após crescimento de casos
Ipatinga fechou academias após crescimento de casos Ipatinga fechou academias após crescimento de casos

O chefe de gabinete da SES (Secretaria de Saúde de Minas Gerais), João Pinho, afirmou, na tarde desta quarta-feira (3), que o Governo do Estado alertou os prefeitos das cidades da região do Vale do Aço que eles não deveriam autorizar a reabertura de comércios que não fossem os considerados essenciais.

Segundo Pinho, a avaliação foi dada em virtude da alta disseminação do coronavírus na região. O R7 divulgou nesta manhã documentos da SES que preveem a infecção de 100 mil pessoas no Vale do Aço até o fim do mês de junho, caso o ritmo da pandemia se mantenha o mesmo por lá.

Os textos alertam para uma "mortandade sem precedentes". Os dados mostram, ainda, que no fim de maio a taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da região estava em 94%.

Questionados pela reportagem sobre a situação, o chefe de gabinete da SES afirmou que os números se tratam de projeções baseadas no índice de disseminação registrado na localidade, mas não significam que, de fato, vão se concretizar.

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Pinho destacou, no entanto, que o Governo realizou uma reunião com os chefes do Executivo local para orientar sobre medidas de prevenção necessárias para evitar uma sobrecarga no sistema de saúde. Segundo ele, a indicação repassada foi de que os prefeitos adotassem a onda verde do programa Minas Consciente para decidir o que pode fechar ou abrir. Esta fase do projeto só libera serviços essenciais.

— A gente pensa em um plano de ação específico para cada uma das regiões que apresentam números preocupantes.

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Ipatinga, que é a maior cidade do Vale do Aço, tem 27 leitos de UTI para seus 260 mil habitantes. Nesta terça-feira (2), a taxa de ocupação deles era de 97%. O município iniciou o processo de flexibilização em 28 de abril, com a autorização de funcionamento para bares, academias e restaurantes.

Com o aumento do número de casos, o prefeito determinou a suspensão dos serviços não essenciais nesta terça-feira.

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