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Violência de gênero é tema da websérie 'Ferida'

Com três episódios, projeto do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (Nexto) mistura performances e entrevistas

Folha de Pernambuco|

Com três episódios, projeto do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (Nexto) mistura performances e entrevistas
Com três episódios, projeto do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (Nexto) mistura performances e entrevistas Com três episódios, projeto do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (Nexto) mistura performances e entrevistas

Em tempos de pandemia, além do combate ao novo coronavírus, outra preocupação de autoridades internacionais é a violência doméstica. De acordo com um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), durante o isolamento social, o número de ocorrências do tipo aumentou em seis estados. A websérie pernambucana “Ferida” estreia neste contexto e propõe discutir temas ligados ao machismo e suas consequências.

O projeto é uma realização do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (Nexto), em parceria com com Camila Silva e William Oliveira, responsáveis pela filmagem e edição. O primeiros dos três episódios que compõem a série estreia neste sábado (23). Os outros dois serão lançados nos dias 30 de maio e 6 de junho. O material, que conta com legendas para surdos e ensurdecidos, poderá ser visto no site do grupo teatral e pelo YouTube.

A websérie é mais um fruto da pesquisa “Do gênero performativo às perfomatividades de gênero”, realizada pelo Nexto com apoio do Funcultura. A experiência resultou em três performances inspiradas na relação das artistas envolvidas com seus corpos, suas sexualidades, seus gêneros. “Apresentamos esses dispositivos nas ruas, sempre com uma equipe de filmagem para documentar tudo. O objetivo era só prestar contas ao edital, mas quando vimos o material pronto percebemos que ele poderia ser lançado”, explica a atriz e arte-educadora Andréa Veruska, uma das fundadoras do grupo.

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As gravações ocorreram entre 2018 e 2019. A intenção dos artistas era levar o conteúdo, ainda em 2020, aos festivais. A pandemia, no entanto, antecipou a estreia. “Quando essa situação começou, a gente estava no Rio de Janeiro, participando de uma residência artística. Tivemos que interromper tudo e voltar para casa. Leno matéria sobre o aumento de caso de violência contra as mulheres, percebemos que esse era o momento certo para levantar essas discussões”, conta.

Nos vídeos, as performances “Perseguida”, “Mulheres que carregam homens” e Devir animal” se mesclam a entrevistas de mulheres com histórias relacionadas aos temas. Questões relacionadas à violência de gênero, como assédio sexual, desigualdade de gênero e transfobia são abordadas ao longo das conversas e também nas apresentações artísticas.

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