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'Difícil um cessar-fogo sem resolver a questão de reféns', diz embaixador de Israel no Brasil

A fala veio seguida de um apelo para a liberação dos reféns do grupo terrorista Hamas

Além das Embaixadas|Natalie Machado e Natalie Machado

Entrevista com Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine
Entrevista com Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine Entrevista com Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine (Adiel Rodrigues/RECORD)

Na chuvosa tarde desta segunda-feira (25) em Brasília, o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, recebeu alguns jornalistas na residência oficial e deixou claro: "Há uma pressão internacional em Israel. Eles acham que essa pressão vai nos parar sem liberarem os reféns, mas isso não vai acontecer."

A fala veio depois de ser questionado sobre um possível cessar-fogo, sugerido pelo Conselho de Segurança da ONU, até o dia 9 de abril.

"Difícil um cessar-fogo sem resolver a questão de reféns. Não sei se até 9 de abril chegaremos a uma situação melhor nessa questão dos reféns. O Hamas não é um estado organizado. São terroristas. Sabem muito bem a sensibilidade deste assunto da questão de reféns. Para a sociedade israelense, os reféns devem voltar", afirmou Zonshine.

Atualmente, 134 israelenses são mantidos como reféns pelo grupo terrorista Hamas e não há previsão de quando poderão ser libertados. Em contrapartida, aproximadamente 700 palestinos estão sob a guarda de Israel.

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A inteligência israelense levantou dados a respeito da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) e divulgou as seguintes informações:

- 15 pessoas de UNRWA participaram ativamente do ataque de 7 de outubro.

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- 12 mil pessoas trabalham para o UNRWA.

- 17% deles são ligados ao Hamas. O que representa 2135 pessoas.

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- 485 deles são ativistas do braço militar do Hamas e recebem salário da ONU

- 1650 pessoas são de outras atividades dos Hamas (saúde, educação e assuntos sociais)

- 18 deles foram parte dos ativistas

- 32 pessoas contribuem com parte da brigada Al Qassam, braço militar do Hamas que atua na faixa de Gaza. Elas oferecem abastecimento de combustível e armazenamento de materiais bélicos e lançamentos de foguetes.

Diante desta realidade, até o momento, 18 países deixaram de enviar ajuda humanitária pela UNRAW. Porém, o Brasil afirmou que aumentará o apoio. "Existem outras maneiras de passar comidas e medicamentos para a Faixa de Gaza. Aumentar o poder do UNRWA não vai melhorar a situação na faixa de Gaza", disse Zonshine.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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