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Embaixadores de países da União europeia recebem jornalistas e aguardam conclusão de acordo comercial com Mercosul

O assunto foi discutido em um café da manhã, com jornalistas, na embaixada da Eslováquia

Além das Embaixadas|Natalie MachadoOpens in new window

Representantes diplomáticos da República Tcheca, Hungria, Eslovênia, Eslováquia, Chipre, Malta e Polônia

Na próxima semana, uma delegação de negociação da União Europeia chegará ao Brasil. Mais especificamente o negociador-chefe, Rupert Schleglemilch. Serão dez dias onde visitará as capitais também da Argentina, Paraguai e Uruguai. O motivo está direcionado à baixa velocidade nas negociações do possível acordo comercial entre os blocos econonômicos, que antecedem as eleições para o Parlamento Europeu, em 9 de junho.

O itinerário de Schleglemilch incluirá reuniões com autoridades, líderes empresariais, sindicatos, câmaras de comércio e agricultura para manter as discussões técnicas atuais entre os especialistas.

Porém, a negociação que se arrasta há mais de duas décadas pode demorar ainda um pouco mais. Apesar dos esforços para aproximar posições, a UE ainda não consegue fechar o acordo. Persistem desafios para encontrar uma linguagem aceitável entre todos. Principalmente, nos elementos que a União Europeia considerada essenciais para a conclusão. Em particular, a implementação do Regulamento da UE sobre desmatamento e a inclusão do Acordo de Paris, que trata sobre a redução de gases de efeito estufa.

O fechamento desse acordo poderia movimentar a economia sul americana. Ao levarmos em consideração a realidade que vivem hoje os 27 países membros do bloco europeu. Alguns deles, como República Tcheca e Hungria exportam mais de 80% da produção realizada. Muitos, tiveram aumento significativo no desenvolvimento econômico e no PIB.

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Expectativa dos países mais “novos” no bloco

Mesmo tendo entrado há vinte anos na União Europeia, Hungria, República Tcheca, Eslovênia, Eslováquia, Chipre, Malta e Polônia são os mais novos do bloco econômico. Em Brasília, sete embaixadores e representantes diplomáticos, estiveram em um café da manhã para jornalistas, organizado na embaixada da Eslováquia.

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Os representantes falaram dos benefícios gerados aos cidadãos depois desse intercâmbio no próprio continente. Igualdade de direitos, facilitação para empregos, estudos e movimentação da economia. Eles estão decididos a atuar ainda mais na América Latina e no Brasil. Querem estimular o investimento em energia verde e indústria aérea.

“É importante entender que Brasil não e só SP E RJ. O Brasil tem 27 unidades federativas. Para a Eslovênia, um país com 2 milhões habitantes, é mais fácil fazer negociação com estados pequenos. O acesso é mais fácil. É mais fácil para nossas empresas começar”, disse Mateja Kraĉun, Embaixadora da Eslovênia.

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A União Europeia conta com 500 milhões habitantes no grupo. Todos os Estados membros são considerados iguais, pois têm voto no Conselho da União Europeia. A Hungria vai assumir a presidência desse Conselho no segundo semestre e diz que pretende lutar pela ampliação do número de membros no bloco.

“Sem acabar com a guerra da Ucrânia vai ser difícil. Temos que resolver a questão da Ucrânia o quanto antes. Esse alargamento institucional tem que ser preparado, passará para 30 ou 35 membros. A Ucrânia tem uma agricultura gigantesca e isso pode mudar a UE profundamente”, disse Miklós Tomás Halma, Embaixador Hungria.


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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