O presidente Jair Bolsonaro faz daqui a pouco em Nova York, nos Estados Unidos, às 10 horas (horário de Brasília), o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em conversa com o blog, Bolsonaro deu detalhes do discurso e afirmou que vai seguir "uma linha objetiva", falando sobre "o lado da economia nossa, os progressos do Brasil" e "o fim da corrupção".
"Falo também das questões conservadoras, o nosso povo 90% é cristão. [Vou] mostrar um pouquinho o que foi a Petrobras para dar uma imagem muito clara do que era o Brasil de 2003 a 2015, onde nos endividamos em US$ 160 bi. O passado do nosso Brasil. O país também uma potência no agro e mais que uma esperança, uma certeza de potência energética também", disse.
O Blog apurou que Bolsonaro deve fazer um discurso voltado para suas bases políticas. Fontes muito próximas ao presidente disseram que, "certamente, será um discurso forte, tipo 'Bolsonaro -raiz'".
O discurso foi preparado junto a três assessores para evitar vazamentos e deve ter cerca de 20 minutos.
O presidente também vai destacar os números da economia brasileira, que tem apresentado crescimento acima da média mundial, e questões ambientais, como a expectativa de ampliar a geração de energia limpa como o hidrogênio verde com base na produção de energia eólica. Questões ligadas ao principal adversário político também serão lembradas neste discurso.
Na ONU, Jair Bolsonaro ainda deve aproveitar para falar sobre o papel do Brasil na segurança alimentar do mundo e dos incêndios florestais na França. Bolsonaro e o presidente francês, Emanuel Macron, têm um longo desentendimento, e o presidente brasileiro deve dizer que as queimadas não ocorreram só no Brasil.
O presidente ainda terá encontros privados com os presidentes do Equador e Polônia e retorna ao Brasil no fim desta terça-feira (20).
Bolsonaro é recebido por apoiadores em Nova York:
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