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Ataques de Maia a Bolsonaro forçam definição de voto

Deputado estimula polarização na reta final da disputa pela presidência da Câmara. Indecisos ou dissidentes são empurrados a uma escolha. Rossi, porém, mantém moderação

Christina Lemos|Do R7

Maia subiu tom contra Bolsonaro no final de semana
Maia subiu tom contra Bolsonaro no final de semana Maia subiu tom contra Bolsonaro no final de semana

Os duros ataques de Rodrigo Maia ao presidente Bolsonaro, faltando cerca de 20 dias para deixar a presidência da Câmara, sinalizam não apenas para o campo político em que o democrata vai jogar assim que desembarcar do cargo.

Maia investe no tudo ou nada: aproveita o momento de fragilidade do presidente, abalado pela crise das vacinas, para convencer indecisos e dissidentes a apoiarem seu candidato, Baleia Rossi, do MDB.

O parlamentar, no entanto, mantém o tom moderado e não embarcou, por exemplo, na defesa do impeachment de Bolsonaro - o que incomodou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. O acordo de Rossi com a esquerda não admite veto ao tema.

Do lado adversário, integrantes da chapa de Arthur Lira (PP/AL), criticaram a atitude de Maia, que chegou a acusar Bolsonaro de “covarde” nas redes sociais e a culpá-lo pelas mais de 200 mil mortes causadas pela pandemia no Brasil.

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“O Rodrigo, que merece todo o meu respeito, perdeu a condição de mediador da eleição. Diante da iminente derrota age pra dividir a Câmara, o que faz muito mal ao país”, declara o deputado Marcelo Ramos (PL/AM), candidato a vice de Lira e que já foi próximo a Maia.

Candidatos à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP)
Candidatos à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP) Candidatos à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP)

Os dois principais postulantes à presidência da Câmara têm agenda movimentada nesta segunda-feira.

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Lira investe nos votos de parlamentares do centro-oeste, com encontros com integrantes das bancadas de Tocantins e Goiás. E garante visibilidade em entrevista coletiva prevista para esta manhã.

Rossi tem reuniões políticas em Santa Catarina e desembarca em Brasília na parte da tarde, para dar continuidade a articulações eleitorais.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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