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Bolsa russa segue fechada. Escalada do preço do petróleo pressiona inflação

Sanções causam bloqueio de negócios na Rússia pelo terceiro dia. Guerra financeira contra Moscou vive momento crítico

Christina Lemos|Do R7

Impacto da guerra financeira contra a Rússia é sentido muito além de Moscou
Impacto da guerra financeira contra a Rússia é sentido muito além de Moscou Impacto da guerra financeira contra a Rússia é sentido muito além de Moscou

No dia em que o confronto bélico no Leste Europeu completa uma semana, os reflexos da guerra financeira contra a Rússia se intensificam no mundo, com impactos sobre várias economias do mundo, muito além de Moscou. A Bolsa de Valores russa completa três dias fechada, por determinação do Banco Central do país. A medida de precaução é adotada todas as vezes em que forte instabilidade econômica pode ocasionar um ambiente de histeria entre investidores, provocando a quebra de empresas e ataques especulativos contra a moeda.

O principal efeito global do contexto de guerra é a alta descontrolada dos preços do petróleo e do gás natural. O barril do petróleo brand venceu a barreira dos US$ 100, e o gás natural teve alta de mais de 4%. A situação pressiona os preços, em cascata, e chegará rapidamente aos alimentos e outros produtos, impulsionando a inflação em escala mundial.

A dependência energética de nações ocidentais do petróleo e do gás russos tensiona o ambiente e entrega a Putin um trunfo inegável. Na Europa, a Alemanha está entre os mais dependentes: 55% do gás natural consumido pelo país vem da Rússia. Também entre vizinhos do Kremlin a situação é profundamente preocupante. A Polônia, o principal destino dos refugiados ucranianos, importa da Rússia 60% do gás que consome.

A insegurança energética tornou-se a principal razão para a ponderação diplomática em torno das declarações oficiais e estabeleceu um freio determinante na resposta bélica dos aliados ucranianos no conflito.

No campo financeiro, a reação da Rússia incluiu o bloqueio da saída de moeda estrangeira do país, determinada por Putin por decreto nesta terça (2), e a retirada do principal banco russo da Europa. A suspensão das operações do Sberbank nos países europeus, com exceção de unidades sediadas na Suíça, é uma iniciativa sem precedentes no mercado financeiro, como resposta a sanções internacionais.

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