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Com mulher na CEF, Bolsonaro encurta caminho para sair da crise

Indicação de Daniella Marques para vaga de Pedro Guimarães, após acusações de assédio sexual, mira eleitorado feminino

Christina Lemos|Do R7

Daniella Marques, da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade. Na CEF, desagravo ao eleitorado feminino
Daniella Marques, da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade. Na CEF, desagravo ao eleitorado feminino Daniella Marques, da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade. Na CEF, desagravo ao eleitorado feminino

Está sendo celebrada como importante tacada política a indicação de Daniella Marques para a vaga de Pedro Guimarães na presidência da Caixa Econômica Federal. A escolha da auxiliar de Paulo Guedes para o comando do principal banco de fomento do país, responsável pelo pagamento dos programas sociais do governo, funcionaria como dupla tacada: a um só tempo, liquidaria o escândalo motivado por denúncias de assédio sexual apresentadas contra Guimarães e acenaria ao eleitorado feminino, o principal nicho de rejeição a Bolsonaro.

O afastamento de Guimarães termina por circunscrever o episódio das denúncias a um ato individual do Executivo – considerado um dos auxiliares mais próximos de Bolsonaro, isolando o presidente do rumoroso caso, de alto potencial de dano à campanha da reeleição. Já a indicação de Daniella Marques funciona como desagravo ao eleitorado feminino, perante o qual Bolsonaro alcança a crítica marca de 60% de rejeição.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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