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Gleisi vai à Venezuela e internet vai à loucura

A decisão da presidente do PT de comparecer nesta quinta à posse de Nicolás Maduro, na Venezuela, causou forte reação no mundo político e entre internautas. Poucos são os que defendem a deputada eleita

Christina Lemos|Do R7

Gleisi Hoffmann, presidente do PT
Gleisi Hoffmann, presidente do PT Gleisi Hoffmann, presidente do PT

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, está em Caracas nesta quinta-feira, para participar da posse do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro. A iniciativa da petista causou reação - a maioria de repúdio - de políticos de várias correntes, inclusive da esquerda, de jornalistas e até de celebridades. O assunto tornou-se um dos mais debatidos em redes sociais, como o twitter.

No PSOL, a fundadora do partido, Luciana Genro, declarou que Gleisi está "dando uma mãozinha para os que querem liquidar a esquerda". No PV, o ex-deputado federal e ex-candidato a vice na chapa de Marina Silva, Eduardo Jorge, postou: "presidente do PT na posse de Maduto. Eu votei nulo no segundo turno". 

Entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro desde a campanha, a viagem de Gleisi foi tema obrigatório. O empresário Luciano Hang, dono das Lojas Havan ironizou: "por que ela não fica por lá?". Já o músico e ex-Titãs Nando Reis declarou com desalento: "se olho para a Direita vejo Damares, se olho para a esquerda vejo Gleisi Hoffmann - tá osso!" - postou. 

Até a deputada Cristiane Brasil, filha de presidente do PTB Roberto Jefferson, aproveitou para reclamar tratamento mais justo da imprensa. Para a petebista os "queridinhos da imprensa", ignoraram o caso, mas dão a ele tratamento diferente: "caem matando em cima de mim" - reclamou. E pergunta: "ela vai pagar a própria passagem?" A viagem da deputada eleita, presidente do PT, é paga pelo partido. 

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Entre os defensores de Gleisi, estão militantes e sites ligados ao PT e jornalistas com posição pública definida. O jornalista Rodrigo Viana declara "concordar com Gleisi" e pergunta: "qual o problema de reconhecer Maduro presidente?", lembrando que a tradição brasileira é pela não ingerência em assuntos internos de outros países. 

Segundo nota oficial da própria Gleisi Hoffmann, sua presença na posse de Nicolás Maduro é uma forma de contestar "a posição agressiva do governo Bolsonaro contra a Venezuela" e para deixar claro que o PT não concorda com "a política intervencionista e golpista incentivada pelos Estados Unidos com adesão do atual governo brasileiro". 

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