Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Ministério da Saúde tenta se antecipar à disparada da Ômicron

Secretários estaduais serão ouvidos sobre medidas excepcionais, como redução da quarentena para agentes de saúde

Christina Lemos|Do R7

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ouvirá estados sobre novas medidas
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ouvirá estados sobre novas medidas O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ouvirá estados sobre novas medidas

O Ministério da Saúde tenta se antecipar à eventual explosão de casos de contágio pela variante Ômicron do coronavírus e seu impacto sobre o sistema de saúde. A equipe de Marcelo Queiroga prepara um conjunto de medidas emergenciais a serem apresentadas aos secretários de saúde dos estados para tentar prevenir episódios de colapso do sistema, como o ocorrido em Manaus, em dezembro de 2020, na gestão Pazuello.

O pacote deve ser apresentado aos secretários estaduais do Conass em reunião na semana que vem, caso as medidas obtenham o aval da área técnica e também do Planalto. As ações são inspiradas na experiência internacional, particularmente a americana. Os Estados Unidos enfrentam a maior explosão de casos da Ômicron em todo o mundo.

Uma das medidas adotadas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o CDC, foi mencionada nesta manhã por Queiroga: a redução, em caráter emergencial, do prazo de quarentena para profissionais de saúde da linha de frente com suspeita de contágio pela cepa Ômicron.

Os assintomáticos tiveram a quarentena reduzida de dez para sete dias, em 23 de dezembro. Para aqueles que não apresentem febre pelo período de 24 horas, a quarentena ficou reduzida para cinco dias. "A mudança ocorre após a ciência demonstrar que a maioria dos casos de transmissão da Sars-CoV-2 acontece no início da infecção, geralmente entre o primeiro e o segundo dia antes dos sintomas e de dois a três dias depois", justificou o órgão de controle americano.

Entre alguns secretários de saúde municipais, a medida é recebida com cautela, mas admitida, em casos emergenciais. “Adotaríamos apenas em caso de falta de funcionários”, declara Daisson Trevisol, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.