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Queiroga assume em pior momento da pandemia

Bolsonaro antecipa posse após críticas de governadores e diante de desgaste por “ministério acéfalo” no auge da crise do coronavírus. Cerimônia foi fechada e divulgada após término

Christina Lemos|Do R7

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Em mais uma decisão intempestiva que surpreendeu até mesmo auxiliares próximos, o presidente Bolsonaro deu posse nesta terça-feira ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em solenidade fechada no Planalto, após duras críticas de governadores, que ressaltaram que o ministério da Saúde estaria “acéfalo” no auge da crise de atendimento na rede pública aos contaminados por coronavírus.

As idas e vindas do presidente consumiram os últimos dias, na indecisão sobre casar a posse do novo ministro e um novo posto para Eduardo Pazuello, que deixa o cargo. A articulações para que o general assuma uma pasta no primeiro escalão ainda não avançaram, diante do risco inclusive de desagradar aliados do Centrão e provocar o aumento da pressão por cargos.

Sob a justificativa de que era preciso evitar aglomerações a pedido do próprio novo ministro, a posse a portas fechadas foi a consumação de uma decisão já tomada e até anunciada pelo presidente. A percepção no Planalto e também na Saúde era de que o adiamento expunha o indicado para a pasta, e que o médico cardiologista já vinha sofrendo “ataque especulativo” – inclusive com noticiário negativo, como a menção recente ao envolvimento de Queiroga em investigação, concluída em 2000, sobre apropriação indébita.

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