A defesa do ex-senador e ex-presidente do MDB, Valdir Raupp (RO), declarou nesta terça (6) por meio de nota que "a condenação se deu em um contexto de indevida criminalização da atividade política, em que os depoimentos de colaboração premiada foram utilizados em desconformidade com a Lei e com outros precedentes do próprio STF".
Raupp foi condenado esta tarde pela segunda turma do Supremo Tibunal Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por irregularidades em doação da campanha eleitoral de 2010. O caso envolve R$ 500 mil e foi investigado pela Lava Jato. A decisão do Tribunal foi por 3 votos a 2.
Segundo afirma o advogado José Almeida Júnior "não houve solicitação de vantagem indevida e que a doação eleitoral foi legítima e não teve qualquer relação com o exercício do mandato". A defesa anuncia que vai recorrer da decisão.
O partido decidiu nâo se manifestar sobre a decisão do STF. "O processo dele nada tem a ver com a Executiva Nacional do MDB", declara auxiliar próximo ao presidente da legenda, deputado Baleia Rossi (MDB/SP). Raupp teria se distanciado da vida partidária e até se desfiliado do MDB de Rondônia.
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