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Saída de Pazuello precipitará desmonte militar na Saúde

Rumores de que o general deixará o cargo agitam domingo em Brasília. Pelo menos 14 militares podem deixar comando da pasta 

Christina Lemos|Do R7

Ministro Pazzuello, em coletiva do Ministério da Saúde sobre vacina contra a covid-19
Ministro Pazzuello, em coletiva do Ministério da Saúde sobre vacina contra a covid-19 Ministro Pazzuello, em coletiva do Ministério da Saúde sobre vacina contra a covid-19

As notícias de que estariam avançadas as sondagens do presidente Jair Bolsonaro para uma eventual substituição do atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mantêm a equipe da pasta sob alerta. O blog contactou assessores diretos do ministro que não confirmam a possibilidade da demissão, mas temem a saída de pelo menos 14 integrantes da equipe do Ministério da Saúde, todos militares, que detêm o controle das negociações seja com fabricantes de vacinas, seja com gestores estaduais. Entre eles, o secretário-executivo, e também militar, Élcio Franco. O eventual desmonte preocupa por afetar a gestão federal no auge da pandemia. “A não ser que o presidente determine que permaneçam”, comenta assessor, sob a condição de anonimato.

Uma das alegações para o eventual afastamento do ministro seriam problemas de saúde. Pazuello, que teve Covid, estaria apresentando tosse e cansaço, mas mantém a agenda de trabalho. Determinou à assessoria que marque uma entrevista coletiva para esta segunda-feira, para tratar da situação de combate à pandemia no Acre e em Rondônia. No entanto, assessores não descartam a possibilidade de ter havido um acerto reservado entre o general e o presidente Bolsonaro, diante do desgaste cotidiano do ministro na pasta. “Se for verdade, será.”

Parlamentares do Centrão ligados ao presidente da Câmara, Arthur Lira, não escondem as articulações para a troca de Pazuello. “Se dependesse da Câmara, seria o deputado Dr Luizinho (PP/RJ) [o indicado], mas não sei se o Bolsonaro colocaria alguém comprometido com a Medicina”, diz um dos integrantes da Mesa Diretora. Para este deputado, é evidente a perda de apoio de Pazuello: “acho que ficou insustentável”.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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