Confiante em mais velocidade e espaço, Monica está aprendendo a pilotar uma aeronave multimotor, enquanto inspira jovens mulheres que gostariam de seguir uma carreira na indústria dominada por homens.
Uganda tem uma das taxas mais baixas de mulheres aviadoras, mas essas entusiastas pioneiras estão mudando a percepção.
“Não há nada como isso é para homens ou, isso é para mulheres. Eu quero inspirá-lo que você pode fazer isso, você pode fazer qualquer coisa. Você pode se tornar um engenheiro; você pode se tornar um piloto como eu ou aqueles muitos outros trabalhos que as pessoas acham que são para mim”, disse Monica.
Cecilliah Kayesu, de 10 anos, está fazendo seu primeiro voo no que ela espera ser a decolagem para uma carreira na conquista dos céus.
“Agradeço à Comandante Monica porque ela me fez voar pelos céus. Eu nunca tinha estado no céu. Eu realmente agradeço a ela e agora meus sonhos se tornarão realidade por causa da Capitã Monica”, expressou a jovem Cecilliah.
Mais mulheres estão se juntando à indústria, mas a ideia de mulheres no cockpit ainda assusta muitos, apesar do fato de que, ao longo dos anos, o número de aviadoras a bordo aumentou.
Embora a demanda esteja crescendo, as estatísticas mostram que as mulheres representam apenas 9% dos pilotos em todo o mundo, informa reportagem do AfricaNews.
“Há muito tempo, costumava ser apenas os meninos que vinham para a escola de aviação, as mulheres não eram vistas como se fossem confiantes o suficiente e capazes de pilotar aviões, mas hoje, com ações afirmativas, encontramos senhoritas capazes de pilotar aviões”, explicou Chris. Sentabile, instrutor de voo em Uganda.
Com mais de 250 horas registradas, o sonho de Monica é servir no esquadrão aéreo da polícia.
No entanto, a jovem Cecilliah terá que esperar até os 17 anos - a idade mínima exigida em Uganda - para se inscrever no treinamento de pilotos.