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Ameaça: “Eleições vão acontecer. É inegociável”, afirma Pacheco

Ministro da Defesa teria afirmado que não haveria eleições em 2022 se não fosse aprovado voto impresso, que tramita na Câmara

R7 Planalto|Plínio Aguiar, do R7

Na imagem, presidente Rodrigo Pacheco (Senado)
Na imagem, presidente Rodrigo Pacheco (Senado) Na imagem, presidente Rodrigo Pacheco (Senado)

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), usou as redes sociais nesta quinta-feira (22) para se manifestar sobre a suposta ameaça feita pelo ministro Braga Netto (Defesa) de que não haveria eleições em 2022 se não fosse aprovado o voto impresso e auditável. De acordo com o senador, o pleito do ano que vem ocorrerá e a não realização "não está em discussão e é inegociável".

“Decisões sobre o sistema político-eleitoral, formas de financiamento de campanhas, voto eletrônico ou impresso, entre outros temas, cabem ao Congresso Nacional, a partir do debate próprio do processo legislativo e com respeito às divergências e à vontade da maioria”, afirmou Pacheco.

“Seja qual for o modelo, a realização de eleições periódicas, inclusive em 2022, não está em discussão. Isso é inegociável. Elas irão acontecer, pois são a expressão mais pura da soberania do povo. Sem elas não há democracia e o país não admite retrocessos”, completou.

De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, Braga Netto havia afirmado para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que não haveria eleições em 2022 se não fosse aprovado o voto impresso e auditável – que tramita na Casa Legislativa.

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A mensagem do ministro da Defesa a Lira teria sido repassada por meio de um interlocutor de Braga Netto em reunião com o presidente da Câmara no dia 8 de julho – mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) repetiu a ameaça se o voto impresso não fosse aprovado. “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não teremos eleições”, disse o presidente na ocasião.

O ministro da Defesa, porém, negou a acusação e disse que a suposta ameaça é uma mentira. "Hoje foi publicada uma reportagem na imprensa que atribui a mim mensagens tentando criar uma narrativa sobre ameaças feitas por interlocutores a presidente de outro Poder. O ministro da Defesa não se comunica com o presidente dos Poderes por meio de interlocutores", afirmou Braga Netto.

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