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Avança texto de compra de vacinas por empresas sem doação ao SUS

Matéria é de autoria de Hildo Rocha (MDB-MA). Presidente da Câmara dos Deputados defendeu proposta nessa semana

R7 Planalto|Plínio Aguiar, do R7

Projeto fala de compra de vacinas por empresas
Projeto fala de compra de vacinas por empresas Projeto fala de compra de vacinas por empresas

Avança na Câmara dos Deputados projeto que trata da possibilidade de aquisição de vacinas contra a covid-19 pela iniciativa privada sem doação das doses para o SUS (Sistema Único de Saúde).

O texto é de autoria do deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA) e foi protocolado na Casa em 17 de março. Atualmente, a compra de vacinas por empresas é autorizada desde que ocorra a doação dos imunizantes ao sistema público.

Inicialmente, o projeto de Rocha permitia a compra de vacinas pela iniciativa privada sem a doação ao SUS. Rocha defendeu que as empresas poderiam deduzir o valor gasto com a aquisição dos imunizantes no Imposto de Renda. Na prática, o custo ainda seria dividido com a população.

No entanto, a relatora do projeto, deputada federal Celina Leão (PP-DF), alterou trechos da proposta. De acordo com o relatório preliminar, a aquisição de vacinas pela iniciativa privada se dará para distribuição, administração e imunização exclusiva e gratuita de seus empregados.

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A relatora acrescenta que as empresas privadas deverão doar ao SUS a mesma quantidade de vacinas compradas para imunizar os funcionários. Caso a iniciativa privada não queira doar as doses para o SUS, as empresas poderão optar por imunizar familiares de primeiro grau dos seus empregados. A isenção do IR também foi retirada.

Em sua justificativa, Rocha defende a proposta para desafogar o SUS. Parlamentares de oposição são contrários ao texto, uma vez que “desrespeita” a ordem estabelecida do cronograma de vacinação do PNI (Programa Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde.

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O tema foi defendido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na quarta-feira (31), durante coletiva de imprensa sobre a primeira reunião do comitê de enfrentamento à pandemia de covid-19. “O projeto que anunciamos hoje prevê também a vacinação dos familiares diretos dos funcionários das empresas privadas que optarem pela compra de vacinas. O empresário poderá também doar cem por cento das vacinas ao SUS”, disse.

O relatório preliminar foi apresentado nesta quarta (31) e aguarda despacho da Mesa Diretora. Lira defendeu celeridade ao texto, que deve enfrentar resistências na Casa Legislativa. A intenção, segundo a relatora, é de que a Casa vote a urgência para o projeto na próxima terça-feira (6) e o mérito, na quarta-feira (7). Entidades têm se articulado para a aprovação da proposta.

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