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Bolsonaro quer derrubar decreto que criou reserva ecológica

Presidente insiste na criação de uma "Cancún brasileira" em Angra dos Reis. Em outros Estados quer rever a demarcação de terras por decreto

R7 Planalto|Mariana Londres, de Brasília

Bolsonaro em café da manhã com a frente parlamentar evangélica no Palácio do Planalto
Bolsonaro em café da manhã com a frente parlamentar evangélica no Palácio do Planalto Bolsonaro em café da manhã com a frente parlamentar evangélica no Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro sinalizou nesta quinta-feira (11) que irá insistir no seu projeto de transformar uma área de Angra dos Reis (RJ) na "Cancún brasileira". Em café da manhã com a bancada evangélica, no Palácio do Planalto, ele disse que tem conversado com governadores para revisar áreas de proteção ambiental, como a Estação Ecológica de Tamoios, em Angra dos Reis (RJ).

A Estação Ecológica de Tamoios foi criada por decreto em 1990, durante o governo Sarney. O local é o mesmo onde Bolsonaro, em 2012, foi multado por pescar em uma área proibida ao redor da Ilha Samambaia. Na área da estação estão proibidas a pesca, o mergulho, a navegação de embarcações e a construção de qualquer tipo de estrutura como forma de preservar o ecossistema, que inclui ao menos 10 espécies de peixes ameaçadas de extinção segundo o ICMBio.

Para derrubar o decreto que criou a reserva, está sendo estudada uma nova lei. Além disso, Bolsonaro discute com governadores anular por decreto demarcações de terras. 

— Mas o decreto que demarcou a Estação Ecológica só pode ser derrubado por uma lei. Conversei com o Caiado [governador de Goiás] neste sentido, com o governador do Pará também. Estamos conversando com vários outros governadores no sentido de nós nos unirmos e desmarcar muita coisa por decreto no passado para poder fazer com que o Estado possa prosseguir.

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