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Brasil corre risco de intervenção militar, diz professor

Segundo Pedro Fassoni, falta de capacidade do Governo de dialogar é um dos principais fatores para o temor de uma volta dos militares ao poder

R7 Planalto|Caio Sandin, do R7

Caminhoneiros estão em greve desde segunda (21)
Caminhoneiros estão em greve desde segunda (21) Caminhoneiros estão em greve desde segunda (21)

O Professor da PUC/SP e doutor em Ciências Sociais, Pedro Fassoni, em entrevista à Coluna, afirmou que na atual conjuntura política brasileira, “infelizmente, há o risco de uma intervenção militar”.

A medida anunciada por Temer, na tarde desta sexta (25), do uso de forças federais para liberar rodovias preocupa o professor, que a qualifica como uma “ação desnecessária e destemperada” do governo, já que “as forças armadas não devem ser usadas para resolver problemas políticos, como a disparada dos combustíveis”. Para ele, este uso indevido é “uma herança da ditadura militar”.

Perigo de "correr sangue" nas estradas

Fassoni classifica como a principal causa para a crise atual o fato de o governo ser “incapaz de dialogar”. Ressalta que o presidente Michel Temer não agiu mesmo depois de ter “recebido, dias antes do início da greve, uma carta com as reinvindicações, avisando que, caso não fossem atendidas, haveria a paralisação”.

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Para o professor, outro erro do Governo, após “não ter sido pego de surpresa”, foi “negociar com parte dos manifestantes e atender às reinvindicações deles, representantes dos grandes grupos, que possuem dezenas de caminhões, deixando os pequenos caminhoneiros individuais enfurecidos”. Então, estes pequenos caminhoneiros “decidem manter a paralisação, ele usa este recurso das forças armadas”

Pedro ainda destaca que “em um ano em que deveríamos estar comemorando os 50 anos da constituição, estamos preocupados com o que ela tem o propósito de abolir”.

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