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Câmara retomará reformas econômicas na próxima semana

Lira diz esperar que 7 de setembro não reduza ânimo reformista dos deputados ou atrapalhe acordo com Justiça sobre precatórios

R7 Planalto|Mariana Londres, de Brasília

Câmara retomará pauta econômica na próxima semana
Câmara retomará pauta econômica na próxima semana Câmara retomará pauta econômica na próxima semana

A Câmara dos Deputados irá se debruçar na próxima semana sobre a pauta econômica, segundo o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Três assuntos tramitam em paralelo e devem ter avanços: a reforma admnistrativa deve ser apreciada pela Comissão Especial da PEC nos dias 14 e 15; a segunda etapa da reforma tributária, com a unificação de impostos (PIS e Cofins) em um novo imposto, a CBS, deve avançar; e a questão dos precatórios. 

O presidente disse esperar que os acontecimentos do 7 de setembro não reduzam o "ânimo reformista" dos deputados. 

"Espero que os deputados, apesar de tudo o que aconteceu, mantenham esse ânimo reformista".

Outra preocupação externada pelo presidente da Câmara foi em relação ao acordo que estava em curso entre o legislativo e o Judiciário, a chamada "saída CNJ" para os precatórios. As falas do presidente Bolsonaro no 7 de setembro podem reduzir a boa vontade do Judiciário na negociação. 

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"Nós esperamos que esse assunto se obstacule um pouco pelas falas do 7 de setembro, nós sabemos o quanto isso causou. Estávamos numa boa construção no STF para que CNJ pudesse junto com parlamento regular essa questão dos precatórios".

Outra saída para a questão dos precatórios, cujos pagamentos saltaram para R$ 90 bi em 2022, está sendo discutida em uma PEC, tema de audiência pública na Câmara nesta quinta (8). 

"Qualquer saída vista como milagrosa nesse momento não será digna de se observar com retidão, porque muitas estão atendendo interesses não claros, não podemos simplesmente refutar o teto para precatório e aplicar o teto para o auxílio emergencial ou programa novo, não seria justo. Já que temos a regra do teto é assunto que vamos ter que continuar debatendo e a PEC pode ser uma saída".

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