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Cidadania repudia sentença racista de juíza de Curitiba

Inês Marchalek Zarpelon aumentou a pena de homem negro após associar aquestão racial à suposta participação em organização criminosa

R7 Planalto|Mariana Londres e Plínio Aguiar, do R7

Juíza reproduz racismo em decisão ao associar cor da pele a facção criminosa
Juíza reproduz racismo em decisão ao associar cor da pele a facção criminosa Juíza reproduz racismo em decisão ao associar cor da pele a facção criminosa

O Cidadania, por meio do presidente do partido no Paraná, deputado federal Rubens Bueno, divulgou nesta quarta-feira (12) nota de repúdio sobre a sentença proferida pela juíza Inês Marchalek Zarpelon, que aumentou em sete meses a pena de um homem negro após associar a questão racial à suposta participação em uma organização criminosa.

“Temos convicção da igualdade como princípio constitucional e um bem a ser protegido e, por esta razão, manifestamos nosso voto de repúdio e clamamos sejam tomadas providências urgentes pelas autoridades competentes, em especial o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)", diz em nota o partido.

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A decisão foi feita no dia 19 de junho por Zarpelon, do Fórum Central da Região Metropolitana de Curitiba (PR). “Sobre sua conduta social, nada se sabe. Seguramente integrante do grupo criminoso, em razão da sua raça, agia de forma extremamente discreta os delitos e o seu comportamento, juntamente com os demais, causavam o desassossego e a desesperança da população, pelo que deve ser valorada negativamente”, escreve a magistrada.

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O partido afirma que é contra toda forma de preconceito e intolerância, seja ela de raça, origem, gênero, idade, e quaisquer outras formas que a ignorância se manifeste.

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“Posturas como a manifestada pela magistrada na sentença não coadunam com o novo mundo, com a democracia e com o que estabelece claramente a nossa Constituição. Lamentamos que que o obscurantismo impregnado em setores de nossa sociedade e, inclusive, reverberado por apoidores e integrantes do governo federal por meio das redes sociais, também se torne presente no Judiciário brasileiro, que tem como dever basilar ser o guardião de nossa Carta Magna”, acrescenta.

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