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Compare os programas de Bolsonaro e Haddad 

Em cinco pontos: Economia, Educação, Saúde, Segurança e Constituição

R7 Planalto|Mariana Londres, de Brasília

Compare os programas de Bolsonaro e Haddad em cinco áreas
Compare os programas de Bolsonaro e Haddad em cinco áreas Compare os programas de Bolsonaro e Haddad em cinco áreas

A menos de duas semanas do segundo turno, a Coluna selecionou pontos dos programas de governo registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dos dois candidatos que disputam a Presidência do Brasil: Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). Veja o que cada um deles pretende fazer, caso eleito, em relação a Economia, Constituição, Educação, Saúde e Segurança. 

1) Economia: teto de gastos e reforma da previdência 

Haddad promete revogar a EC 95, emenda constitucional que instituiu o teto de gastos para os próximos vinte anos. No programa, ele diz que a emenda restringe as políticas públicas capazes de gerar desenvolvimento. A revogação será feita por meio democrático, o que inclui a possibilidade da realização de plebiscito ou referendo, para que a população decida. Não fala em reforma da Previdência, mas fala na promoção da justiça previdenciária, combatendo "privilégios previdenciários incompatíveis com a realidade da classe trabalhadora brasileira e buscando a convergência entre os regimes próprios da União, dos Estados, do DF e dos Municípios com o regime geral".

Bolsonaro não fala, no plano de governo apresentado ao TSE, se irá manter ou revogar a EC 95. Mas como deputado, ele votou sim pela aprovação da emenda. No plano, o candidato defende melhorar a qualidade dos gastos do governo, enxugando estruturas e mudando métodos de gestão e fala da importância do equilíbrio fiscal. Defende a reforma da Previdência com a adoção do modelo de capitalização, que seria introduzido aos poucos. Pelo modelo, as contas são individualizadas. 

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2) Constituição

Haddad fala em seu plano de governo da necessidade de se realizar uma nova Assembleia Constituinte para refundar e aprofundar a democracia no Brasil, quebrada após o "Golpe de 2016" que resultou no impeachment de Dilma Rousseff. Ao recuperar a soberania nacional e popular: "realizar as reformas democráticas e populares para assegurar a soberania, a distribuição de renda, riqueza e poder e a promoção dos direitos".

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Bolsonaro diz em seu plano de governo que tudo será feito em obediência às leis e à Constituição, "lei máxima e soberana da nação brasileira". Ao citar a Constituição diz que será enfretado o Foro de São Paulo, que " que desde 1990 tem enfraquecido nossas instituições democráticas".

3) Educação

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Haddad diz em seu plano, que a educação voltará a ter prioridade estratégica no projeto de nação, mas sem privilegiar nenhuma fase, e sim "da creche à pós graduação". Promete revogar a reforma do Ensino Médio feita durante o governo Temer e "normatizar o uso público dos recursos do Sistema S na oferta de ensino médio de qualidade e assumindo, em parceria com os Estados e o DF, a melhoria do ensino em escolas de regiões de alta vulnerabilidade. Além de ampliar o acesso e qualidade às creches".

Bolsonaro coloca em seu plano de governo que o foco inicial da educação será o ensino básico. Apresenta dados que mostram que hoje a maior parte do investimento está no ensino superior, e a menor na educação básica. Fala que essa pirâmide precisa ser invertida. Cita que a educação deve ser feita sem doutrinação e sem sexualização precoce. Promete ter em dois anos um colégio militar em cada capital de Estado.

4) Saúde

Haddad defende fotalecer o SUS para assegurar a "universalização do direito à saúde". Diz que irá manter e investir em programas como Mais Médicos, Saúde da Família, SAMU e Farmácia Popular. Promete criar uma rede de "Clínicas de Especialidades Médicas, em todas as regiões de saúde, que articularão a atenção básica com cuidados especializados para atender a demanda de consultas, exames e cirurgias de média complexidade".

Bolsonaro cita a importância da participação das Forças Armadas "no processo de atendimento da saúde e da educação da população, principalmente em áreas remotas do país". Coloca o prontuário eletrônico nacional interligado como o "pilar de uma saúde na base informatizada e perto de casa". Sobre o Mais Médicos dá a entender que irá acabar com o programa, possibilitando que os médicos que vieram de fora imigrem legalmente e passem a receber como os brasileiros desde que aprovados no Revalida. Promete ainda criar uma carreira de médico de Estado, para atendimento em áreas remotas e carentes do País. 

5) Segurança 

Haddad defende refazer as bases do Plano Nacional de Redução de Homicídios e aprimorar a política de controle de armas e munições, reforçando o rastreamento, sem alterações no Estatudo do Desarmamento. Defende ainda o uso da inteligência "para retirar armas ilegais de circulação e represar o tráfico nacional e internacional". Fala da importância em se discutir a descriminalização de drogas e a regulação do comércio como acontece em alguns países. É contrário ao encarceramento em massa e promete combatê-lo. 

Bolsonaro coloca a Segurança, ao lado de Saúde e Educação como sua prioridade e fala em tolerância zero com o crime, a corrupção e os privilégios. Defende o uso de armas pela população. Seu plano de governo traz dados que indicam que nos países onde a população tem mais armas há menos homicídios, e que em países onde há menos armas com a população há mais homicídios. Defende os encarceramentos, trazendo dados que indicam que os Estados do Brasil com maior encarceramento têm menores índices de homicídio. 

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