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Corregedor diz que Flordelis 'chorou muito' em depoimento

De acordo com corregedor, a deputada "chorou muito" em alguns momentos do depoimento. Ela responde por quebra de decoro

R7 Planalto|Mariana Londres, de Brasília

Flordelis se emociona em depoimento à corregedoria da Câmara
Flordelis se emociona em depoimento à corregedoria da Câmara Flordelis se emociona em depoimento à corregedoria da Câmara

A deputada Flordelis prestou um depoimento emocionado à corregedoria da Câmara nesta terça-feira (22), diferente do que aconteceu quando foi notificada da abertura do processo por quebra de decoro e não se emocionou. Desta vez, Flordelis "chorou muito" em alguns momentos do depoimento. 

De acordo com o corregedor da Câmara, deputado Paulo Bengston (PTB-PA), o depoimento durou uma hora e quarenta minutos, a deputada falou à vontade inicialmente e depois respondeu às dez perguntas previamente elaboradas pela corregedoria. Uma das perguntas tratou das mensagens trocadas entre a deputada e o pastor Anderson do Carmo, que são alvo de investigação pela polícia. 

O teor do depoimento segue sob sigilo. 

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Apesar do prazo para apresentação do relatório do corregedor terminar em 31 de outubro, Bengston pretende entregar à mesa diretora da Câmara o seu parecer em dez dias, se a defesa da deputada não anexar nenhum novo documento, o que pode fazer. 

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De acordo com a defesa de Flordelis, o depoimento ao corregedor foi um pedido da defesa. Segundo Anderson Rollemberg, a deputada queria dar a sua versão sobre as mensagens encontradas pela polícia. 

"Na primeira fase da investigação só dois filhos foram denunciados, Flávio e Lucas, e não se encontrou nada contra a deputada. Na segunda fase da investigação, a polícia pega tudo o que conseguiu resgatar de mensagens de aparelhos celular e não dá oportunidade da deputada se explicar. Se desse oportunidade certamente seria esclarecido quem digitou as sete conversas". 

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Para Rollemberg, "não houve interesse na investigação porque o livro que vende mais é com a Flordelis na capa". 

O caso

A parlamentar responde por quebra de decoro, após ter sido indiciada como mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. O crime aconteceu em junho do ano passado. O processo pode acabar com a perda de mandato da parlamentar.

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