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CPI da Covid tem bate-boca entre senadores. Entenda a divergência

Senadores da oposição e governistas discordam sobre ordem de votação de requerimentos, mas entraram em acordo 

R7 Planalto|Mariana Londres e Renata Varandas, da Record TV

CPI da Covid tem bate-boca entre senadores governistas e oposicionistas sobre procedimento
CPI da Covid tem bate-boca entre senadores governistas e oposicionistas sobre procedimento CPI da Covid tem bate-boca entre senadores governistas e oposicionistas sobre procedimento

Um bate-boca entre senadores governistas e oposicionistas paralisou os trabalhos da CPI da Covid por alguns minutos na manhã desta quinta-feira (29). O foco da discussão foi a ordem de votação dos requerimentos apresentados. De acordo com o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) há 332 requerimentos para serem votados. 

Na volta do intervalo os senadores entraram em acordo sobre os procedimentos e encerraram a reunião. 

A CPI da Covid tem 11 membros. 7 senadores são da oposição ou independentes e 4 defendem o governo. 

A enxurrada de requerimentos foi uma estratégia dos senadores governistas, que estão em minoria no colegiado, para atrasar os trabalhos. Eles defenderam que os requerimentos fossem analisados todos de uma vez.

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Já os senadores da oposição ou independentes, que são maioria, defenderam ir votando aos poucos para ir viabilizando o andamento dos trabalhos. Já foram aprovados os requerimentos de números 270, 271, 272, 273 e 276, de convocação dos ex-ministros e do atual ministro da Saúde Luiz Mandetta, Nelson Teich Eduardo Pazuello e Queiroga, além do presidente da Avisa general Antônio Barra Torres. 

Está em curso portanto, no momento, uma batalha de requerimentos na CPI. 

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Nos bastidores, os senadores governistas diziam que o relator Renan Calheiros (MDB-AL), um oposicionista, temia que requerimentos relacionados aos Estados, seu filho, Renan Filho, governador de Alagoas, fossem votados. 

Senadores oposicionistas, por sua vez, acusaram os governistas de terem apresentados requerimentos elaborados "pelo Palácio do Planalto".

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"Tem que ver se o senhor vai apreciar os que vieram diretamente do Palácio do Planalto. Não podemos votar requerimentos para tirar o foco da CPI. O Brasil não vai perdoar nenhum dos senhores", disse o relator Renan Calheiros (MDB-AL). 

"O foco da CPI não é o que é determinado pelo relator", disse o senador governista Marcos Rogério 

"20 requerimentos foram feitos pelo Palácio do Planalto", acusou o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). 

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), um governista, defendeu a análise de todos os pedidos:

"Vamos votar, foram assinados por um senador, não vão deixar de votar nenhum requerimento assinado por senador". 

"Não sei qual o medo que o relator tem a partir das informações que virão com os requerimentos", disse o senador Marcos Rogério (DEM-RO). 

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