A CPMI das fake news será prorrogada por mais 180 dias. Apesar de embate entre parlamentares, venceu o grupo que defendia a prorrogação dos trabalhos.
Eram necessárias as assinaturas de 171 deputados e 27 senadores. Ao todo 209 deputados e 34 senadores assinaram o requerimento pelo seguimento dos trabalhos, após articulação do presidente do colegiado, senador Angelo Coronel (PSD-BA). Os parlamentares tinham até às 23h59 desta quinta-feira (2) para apoiar ou não o seguimento dos trabalhos. O requerimento foi lido na sessão de ontem à noite (2) do Congresso.
A CPMI, no entanto, só deve voltar a se reunir fisicamente e tocar os trabalhos após o fim da pandemia de coronavírus. O senador Angelo Coronel (PSD-BA) falou sobre o andamento dos trabalhos.
- Esperamos votar o que já está pautado, quebras de sigilo fiscal, telefônico e telemático de 52 pessoas e empresas e deveremos colocar em pauta requerimentos represedaos, dar seguimento às oitivas presenciais e abrir foco de investigações em perfis que estão passando falsas informações durante a pandemia.
Ao fim dos seis meses, a CPMI espera aprovar um relatório e enviar ao Ministério Público.
As atividades da CPMI estão interrompidas desde 17 de março, quando, em decorrência da covid-19, foi cancelada a última reunião prevista. Mantido o número de assinaturas, o requerimento de prorrogação da CPMI das Fake News irá à publicação, estendendo o prazo da comissão em 180 dias.